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Mutirão de Cirurgias: Grande parte dos pacientes não compareceu ao retorno

Foi realizado entre os dias 18 e 24 de julho mais um mutirão de cirurgias de catarata, onde foram feitos cerca de 1.500 procedimentos visando oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos pela catarata. Para esses dias 16 e 17 de agosto, ficaram marcados os retornos para esses pacientes, porém grande parte deles não compareceu.

Realizaram o procedimento pacientes de 57 municípios e até a manhã desta sexta-feira (17) haviam comparecido 720 pessoas, número um pouco abaixo do que era esperado.

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De acordo com a enfermeira responsável pelo mutirão de cirurgias, o processo de avaliação após cerca de 30 dias da realização da cirurgia é de extrema importância, pois é quando o paciente recebe alta. “É o momento de verificarmos se o posicionamento da lente está correto ou se há alguma outra complicação, para fazermos o encaminhamento”, destacou.

A enfermeira disse ainda que após a cirurgia é possível verificar também se não há outras patologias que ficaram camufladas pela catarata. “Dependo da situação, a doença que estava ‘escondida’ pode causar problemas sérios, podendo até mesmo causar a cegueira”, enalteceu.

Ela lembra ainda que, mesmo com a melhora da visão, a cirurgia não dispensa o uso de óculos. “O procedimento cirúrgico corrige apenas a catarata. Caso o paciente tenha algum outro problema que afete a visão, os óculos devem continuar a serem utilizados para auxiliar na melhora da visão”, completou.

Ana Maria Guedes, de 68 anos, foi uma das pacientes que compareceu à consulta de retorno. “Eu não enxergava quase nada e mesmo usando óculos tinha dificuldades de visão. Agora enxergo bem e vim para verificar se tudo estava correto. Não tenho palavras para descrever o que é poder enxergar de novo”, contou.

Armando Alves de Campos também faz parte dos pacientes que realizaram o exame de retorno. “Foi um procedimento tranquilo, assim como o pós-operatório. Faz muita diferença ter a visão de volta. Eu não conseguia mais dirigir e ler. Agora posso fazer isso de novo”.

Ass. Comunicação Hospital Maicé 

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