Nos dias de hoje, amiúde, as pessoas são impactadas por tecnologias, cada uma assegurando maior produtividade e ganho no fator tempo. Mas o fato é que o ser humano está cada vez mais sem tempo para o lazer, para a família e para si mesmo.
O recente cenário competitivo em que as pessoas estão implantadas determina costumes estratégicos por parte de quem quer nele se sustentar. Este tão desejado diferencial competitivo pode ser resumidos nos requisitos de competência; entusiasmo e emoção; paixão e autoconfiança.
Por conseguinte, a motivação consiste em um dos fatores mais fundamentais para a vida pessoal e profissional de uma pessoa.
A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar atrelada a um desejo.
Uma pessoa não pode jamais motivar outra, o que ela pode fazer é estimular a outra.
A probabilidade de que uma pessoa seguir uma direção de ação desejável para certo fim está diretamente ligada à força de um anseio próprio da pessoa (BROXADO, 2001).
Emerge, destarte, que, estudar motivação constitui procurar respostas, para perguntas complexas a respeito da natureza humana. Para identificar a importância das pessoas, do ser humano nas organizações, é necessário compreender os porquês dos procedimentos passados, mas, sobretudo, quando já é admissível prever, modificar ou controlar os comportamentos futuros.
Preleciona Silva (2002, p. 93):
“As pessoas não se motivam se não quiserem, mas podemos e devemos criar um espaço ou clima, onde a maior parte das pessoas poderá se motivar para atingir os seus objetivos pessoais e ajudar a organização a atingir os seus”.
As causas podem ser externas às pessoas, ou internas, emanadas dos instintos, modo inconsciente, ou dos desejos instituídos, forma consciente.
Destarte, pode-se entender que a motivação é um impulso que vem de dentro, ou seja, que tem suas fontes de energia no interior de cada pessoa. E os impulsos externos do ambiente são somente condicionantes.
A idéia da motivação no trabalho parte de que todo comportamento humano tem uma razão, um pretexto. Estas razões, estes pretextos atuam sobre o indivíduo, levando-o a atuar no sentido de satisfazer suas necessidades tal como as vê.
Em outros termos, ninguém é motivado pelo que os outros avaliam que o necessitaria ser, mas pelas causas que o próprio indivíduo possui ou acredita que possui, e tenta satisfazer.
As motivações que induzem os subordinados ao trabalho são influenciadas pelo seu meio ambiente, hábitos sociais, conceitos sobre prestígio e valor pelas pessoas com as quais se referem e suas experiências anteriores. Essas relações, de importância incalculável para a produtividade, sustentadas num clima favorável e positivo, transformam os subordinados, capacitando-os para admitir as finalidades e ações da empresa (GUIMARÃES, 1998).
Tanto a felicidade quanto a motivação do profissional não se estabelecem em fatores-causas, mas em fatores-efeitos. Fica claro que qualquer ação que deseje resultado neste sentido precisa procurar, antes de tudo, as causas do processo.
Em suma, o comportamento individual se constitui no resultante da motivação individual.