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Morre empresário ‘abduzido por extraterrestres’ na década de 1990, em Santa Catarina

Histórias de aparições alienígenas e abduções sempre permearam o imaginário popular. Há quem duvide, mas também quem ‘jura de pé junto’ que os seres de outros planetas são reais. Um deles era o empresário João Batista Isler, que morreu aos 65 anos na madrugada dessa segunda-feira (5), em Água Doce, no Oeste catarinense.

João da Mata, como era conhecido, declarou por mais de 20 anos ter sido abduzido por extraterrestres em uma madrugada que retornava para casa com sua caminhonete F-1000.

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A reportagem do nd+ conversou nessa quinta-feira (7) com a filha do empresário, Carla Regiona Isler, que relembrou os momentos que permearam a história que deixou o pai famoso na década de 1990.

Aquela madrugada de 1992
O morador da localidade de Herciliópolis, a cerca de 25 km do Centro de Água Doce, teve a vida modificada quando, em uma madrugada de 1992, teria tido a primeira experiência com extraterrestres em uma rodovia no Oeste de Santa Catarina.

Carla Regina recorda que aguardava em casa a chegada do pai, quando ele surgiu na residência com um semblante diferente, perto das 3h da madrugada.

“Ele disse assim: ‘meu Deus, o dia está claro e vocês com essas luzes ligadas’. Achamos aquilo estranho, pois não estava claro. Ao deitar, percebemos que ele estava muito diferente, como se estivesse fora de si, transtornado, e logo dormiu”, contou a filha. Ele não tinha vícios com álcool ou drogas.
As horas passaram e João da Mata não acordava, o que levou a família a chamar um médico para avaliar a saúde dele, que parecia estar em coma profundo.

“Ficamos preocupados, pois ele não tinha o hábito de dormir assim. O doutor Miguel, que era conhecido da família, pediu para esperar, pois ele tinha pulsação e não tinha nada anormal. Que poderia ser cansaço ou estresse”, lembra Carla, que tentou acordar o pai seis vezes.

Depois de dia e meio em sono profundo — sem acordar para nada —, João da Mata se sentou na cama, segundo a filha, como se tivesse levado um susto por estar em casa. Logo disse aos familiares que poderiam não acreditar no que tinha acontecido com ele quando voltava para casa.

“Ele não tinha precisão de tempo na época, pois falava como se aquilo tivesse acontecido há muito tempo, sendo que tinha acontecido um dia antes”, detalhou a filha.

Relato e nova cicatriz
João contou à família o que lembrava. Ele relatou que viajava na caminhonete, quando freou para um cachorro atravessar a pista, e logo viu uma luz muito forte no outro lado da estrada. Ele disse que desembarcou da F1000 para observar aquilo de perto.

“Ele contou que era tipo um favo com luzes coloridas, mas quando foi levar a mão para abrir a porta da caminhonete, não conseguiu mais entrar. Depois disso ele dizia que não lembrava de mais nada, apenas que estava dormindo em casa”, revelou. Ele também ficou marcado na nuca com uma cicatriz que não tinha antes do episódio.

“Como éramos muito apegados, no começo nos preocupamos muito e ficamos com medo. Mas depois de certo tempo começamos a acreditar, estudar e entender mais sobre isso, o que passou a ser uma coisa gostosa e legal para nós”, comentou Carla.

Anos depois, João da Mata sofreu diversos AVCs (acidente vascular cerebral), que resultaram na fragilidade da saúde do empresário. Ele ficou acamado por um ano e seis meses até morrer, no hospital, por volta das 4h30 de segunda.

Contato com extraterrestres
Da janela do quarto de casa — que ficava ao lado da cama — ele mantinha contato com os extraterrestres. “Ele perdeu os movimentos da mão direita, mas com a esquerda sempre apontava para o céu. E como sabíamos das visões, sempre abrimos a cortina, aí ele se acalmava. Quando ele ficava agitado, entendemos o que ele queria falar”, relembra a filha.

Carla diz que mesmo muito debilitado da saúde, João ainda relatou que mantinha contato com seres de outro planeta.

“Durante toda a vida dele teve contato. Teve épocas que ele contava para nós que imaginava estar em um lugar e de repente acordava com a caminhonete estacionada às margens da rodovia. Ele falava que era onde os bichinhos dele queriam que ele fosse. Ele via nitidamente, principalmente à noite, quando viajava sozinho”, completou.

Repercussão
João da Mata ganhou destaque da imprensa regional e nacional por conta da sua história. A família lembra que pesquisadores e ufólogos de diversas regiões do mundo foram até a cidade catarinense coletar dados com o protagonista do episódio.

O empresário do ramo de motéis, viveu dois relacionamentos, sendo que no primeiro teve duas filhas, e no segundo outros quatro herdeiros.

“Ele era uma pessoa boa e de pouca conversa, não era muito aberto, algumas pessoas tinham receio disso”, comentou o morador de Herval d’ Oeste, Aquilino Rodrigues, que conheceu João.

Com informações ND Online 

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