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Ministério da Saúde solicita liberação de autoteste contra Covid-19

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica na qual solicita à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização dos autotestes para diagnóstico de Covid-19. O pedido foi feito após o número de casos da doença subirem no país, levando em conta a transmissibilidade da variante Ômicron.

No texto, a pasta argumenta que o cenário atual da pandemia provocou uma crescente na procura por diagnóstico, e há grande demanda por testes rápidos na rede assistencial de saúde. O autoteste de antígeno é o mesmo oferecido nas farmácias.

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“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social. Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos”, traz a nota.

O ministro da saúde Marcelo Queiroga se manifestou sobre a situação, alegando, na quarta-feira (12), que há necessidade de garantir agilidade nos diagnósticos positivos da doença, para que haja repasse das informações às autoridades sanitárias, a fim de cumprir com a notificação compulsória.

No entanto, a Anvisa não permite a venda de exames de antígeno para serem feitos em casa. Apenas as farmácias realizam o procedimento. Com uma sensibilidade considerada alta, o exame se dá por meio da coleta de material do nariz com um cotonete ou por saliva. O autoteste, porém, tem sensibilidade menor que a de outros exames (como o PCR) e está sujeito a erro por parte do paciente não treinado.

Em contrapartida, a Saúde avalia que fazer o autoteste em casa pode ajudar mais gente a obter o diagnóstico, mas que ele não tem a mesma eficácia do exame feito por profissionais de saúde.

“A mensagem é que o autoteste é uma ferramenta de apoio e não substitui o diagnóstico do profissional de saúde. A pessoa deve fazer o teste e, caso esteja com sintomas, deve ir ao posto de saúde ou hospital para se certificar do diagnóstico”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

*Com informações do portal R7.

 

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