Mercado sinaliza positivamente
Menos inflação, mais crescimento. Assim começou a semana na economia brasileira.
Analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano e uma inflação ainda mais controlada.
Com base na divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, com nova alta, o relatório do mercado conhecido como Focus, com base em mais de cem instituições financeiras do país, foi reefeito. E com perspectivas melhores.
Os dados referentes a inflação apontam nova queda, 3,38% contra a projeção de 3,45% da semana passada. O índice é menor que o projetado pelo Banco Central para o ano, que é de 4,5%.
Desde 2009 a meta de inflação não é atingida no país. Ele é definida pelo Conselho Monetário Nacional e deve ser perseguida pelo Banco Central, que pode elevar ou reduzir a taxa de juros para alcança-la.
Pequena alta
O levantamento do Focus também apontou crescimento do PIB para este ano, de 0,39% para 0,50%. É pouco, mas na atual conjuntura pode ser comemorado.
Para 2018, os economistas pesquisados estimam um crescimento da economia brasileira em 2%.
Para a taxa básica de juros, a Selic, a pesquisa mantém a previsão, otimista, de fechar 2017 em 7,25%. A taxa hoje é de 9,25%. Ou seja, os economistas consultados estimam redução ainda maior da taxa de juros até o final do ano.
Para 2018 a aposta é 7,5%.
Estabilidade para crescer
É pouco, mas em meio a tanta notícia ruim no cenário econômico é preciso destacar.
Ano que vem é ano de eleição e isso pode atrapalhar. Temos que cobrar para que o governo do presidente Michel Temer avance nas reformas prometidas, como a tributária e previdenciária, para emitir novos sinais para o mercado ainda este ano.
É preciso restabelecer a confiança no Brasil e isso só se faz com estabilidade.