A outra parte do discurso é a proposição, também designada de tese. É a parte em que se apresenta com brevidade o assunto do discurso e, a divisão, é o ponto no qual se recomenda o plano que se vai seguir no trabalho.
Já a narração é o trecho onde se descreve um fato e respectivas circunstâncias, adequada a exposição ao fim a que o orador dirige. É a parte da peça oratória designada a preparar os ouvintes para o assunto que vai ser desenvolvido na confirmação ou meta do discurso.
A argumentação é o segmento em que o tributo expõe os raciocínios que provam a tese e, a refutação, é o campo no qual se extinguem as objeções feitas ou factíveis.
Por fim, a peroração, ou conclusão do discurso, é a parcela onde o orador sintetiza os elementos fundamentais do discurso, tira as naturais conclusões, procura a mais relevante, final e sintética fórmula de convencer o auditório, e se avigora em nele deixar as melhores impressões.
O final do discurso precisa ser rápido, decisivo e convincente. O orador precisa concluir o seu discurso sem qualquer aviso.
disso, o mesmo precisa saber como vai finalizar o seu discurso, a fim de que, no momento oportuno, coloque o fecho que tem preparado. Não pode abusar da tolerância do auditório, sendo aconselhável concluir o discurso enquanto os ouvintes têm disposição para ouvi-lo.
O esquema do discurso está baseado em vocativo, história, introdução, corpo do discurso, conclusão e frase de efeito (Castelliano, 1998).
O vocativo é o primeiro contato que o orador tem com o público. Já a introdução tem de ser magistral, pois as primeiras cinco palavras têm de ser muito bem escolhidas e, a introdução, precisa ser breve.
O corpo do texto é o ensejo do orador de estar ali para passar a mensagem e a conclusão é a análise final dos pontos fundamentais do discurso, sendo concluída com alguma frase de efeito. O argumentador, com a prática, consegue prever mentalmente qual será a estrutura de seu discurso.
Contudo, enquanto a prática não vem, ou nos casos mais complexos, fundamental se faz que trace um esboço, um rascunho da estrutura argumentativa, ao menos em seus pontos mais importantes: os argumentos mais relevantes e sua ordem, sua extensão, as idéias menores que cada um deles admite.
Dessarte, a ordem dos argumentos e de escolha do orador, ou do autor do texto escrito, depende dos momentos de destaque que pretende constituir, da coerência em seus mais variados níveis, do ritmo do texto, da estrutura lógica.