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Jair Bolsonaro, presidente do PL e mais 3 ex-ministros prestam depoimento à Polícia Federal

A Polícia Federal ouve nesta quinta-feira (22) a partir das 14h30, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), três ex-ministros de seu governo e Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

Os depoimentos terão início às 14h30 na sede da Polícia Federal em Brasília e ocorrerão de forma simultânea em espaços diferentes. Entre os ex-ministros de Bolsonaro que irão depor, estão Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e Segurança Pública), General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e General Walter Braga Netto (Defesa).

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Segundo o R7, o grupo é investigado por associação criminosa para a tentativa de um suposto golpe de Estado. A estratégia de marcar os depoimentos para o mesmo horário já foi usada outras vezes em casos que envolvem o ex-presidente.

Parte das informações colhidas na Operação Tempus Veritatis, que prendeu ex-assessores de Bolsonaro em 8 de fevereiro, foram obtidas por meio da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

Outras informações foram colhidas pelos investigadores por meio de dados dos dispositivos móveis dos investigados. Agora, a Polícia Federal busca esclarecer qual seria o papel de cada um dos envolvidos no suposto golpe.

Relembre a operação que mirou assessores e ex-ministros de Bolsonaro

A Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal no dia 8 de fevereiro.

O coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins, ex-assessores diretos de Bolsonaro, foram presos. A PF também prendeu Rafael Martins de Oliveira, major do Exército.

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto estava em missão em Washington, nos Estados Unidos, quando a sua prisão foi autorizada pelo STF. Ele se entregou às autoridades brasileiras no país e retornou ao Brasil.

Não havia mandado de prisão contra Valdemar Costa Neto, mas ele foi detido em flagrante por posse irregular de arma de fogo. A arma encontrada com Valdemar seria do filho dele.

Segundo a PF, inicialmente 16 militares são investigados na Operação. A produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto à segurança das eleições de 2022 também é investigada.

Com informações Portal R7 

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