O Tribunal do Júri da comarca de Campos Novos condenou um Moacir Ribeiro a 14 anos de reclusão, em regime fechado, por matar a ex-companheira Marivone de Souza, em março de 2019. O homicídio foi qualificado por femicídio, motivo torpe e emboscada. A sessão, presidida pelo juiz Eduardo Bonnassis Burg, ocorreu na última quarta-feira (11) com o cumprimento de todas as regras sanitárias contra o coronavírus.
Inconformado com o término do relacionamento de cerca de três anos, Moacir passou a importunar e perseguir a vítima, com a intenção de controlar e restringir sua liberdade. Ainda consta na denúncia que ele também a ameaçou de morte. Mesmo proibido de se aproximar da ex-mulher, o réu a intimidou em um evento momentos antes do crime. Escondido atrás de uma parede, aguardou a vítima chegar em casa e atirou uma vez contra ela. Mesmo ferida, Marivone ainda tentou fugir, mas recebeu outro tiro e morreu em razão dos disparos. Moacir fugiu do local e se entregou na Delegacia na tarde da segunda-feira (1º de abril).
Além do crime de homicídio, ele foi condenado a um mês de detenção por ameaça, em regime inicial aberto, e 15 dias de prisão simples pela contravenção penal de perturbação de tranquilidade, em regime igualmente aberto. O cidadão foi absolvido da acusação de descumprimento de medida protetiva. Na sentença, o magistrado negou ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Com informações Caco da Rosa