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Geada surpreende e preocupa produtores de maçã na Serra catarinense

Geada foi registrada em São Joaquim, onde a temperatura ficou abaixo dos 0ºC na madrugada

A Serra catarinense, conhecida por suas paisagens exuberantes, acordou nesta quarta-feira (13) com um cenário inesperado: uma geada que tingiu de branco as plantações e causou preocupação aos produtores. Os termômetros marcaram -0,2°C, um registro atípico para a primavera, e formaram uma fina camada de gelo no Vale Caminhos da Neve, a três quilômetros da área central de São Joaquim.

A ocorrência de geada nesta época do ano, quando as temperaturas costumam ser mais elevadas, é um fenômeno raro e preocupante para os agricultores, principalmente os produtores de maçã. As baixas temperaturas podem causar danos irreversíveis às flores e aos frutos, comprometendo a qualidade e a quantidade da produção.

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Para tentar minimizar os prejuízos, os produtores adotaram diversas medidas emergenciais, como a utilização de sistemas de aspersão de água e aquecimento. A técnica da aspersão consiste em borrifar água sobre as plantas, formando uma fina camada de gelo que protege os brotos das temperaturas mais baixas. No entanto, a eficácia desse método depende da intensidade da geada e das condições climáticas.

Segundo especialistas, as mudanças climáticas podem estar aumentando a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como as geadas tardias. Essa situação exige que os produtores rurais invistam em tecnologias e práticas agrícolas mais resilientes para enfrentar os desafios impostos pelo clima.

A geada desta quarta-feira é um alerta para a importância de monitorar as condições climáticas e adotar medidas preventivas para proteger as culturas. A agricultura familiar, que tem grande importância econômica para a Serra catarinense, depende diretamente das condições climáticas e de eventos como este podem gerar grandes prejuízos aos produtores.

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