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Feminicídio é tema de conferência na Uniarp

A Uniarp, por meio do curso de Psicologia realizou dia 08 de abril, conferência sobre feminicídio e o enfrentamento da violência contra as mulheres. Acadêmicos da 5ª fase do curso aproveitaram o evento para realizar um trote solidário, cobrando como ingresso a doação de alimentos e roupas. Todos os donativos foram entregues para a Associação Maria Rosa (AMAR). A médica Glaucia Pelizzaro, vice-presidente da AMAR esteve presente no evento para receber os donativos.

A conferência teve a participação da psicóloga Neuzeli Aparecida da Silva, da Associação Maria Rosa, psicóloga Janaína da Cruz, assistente social Karol Freitas, advogada Daniela Rodrigues Alves Lopes e a representante da Pastoral da Juventude de Caçador, Ana Paula Castanha.

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A professora Ana Claudia Lawless, coordenadora do curso de Psicologia parabenizou os acadêmicos e as profissionais participantes do evento. “Enquanto promotores da saúde mental e da subjetividade humana, não podemos fechar os olhos diante de tantos casos de feminicídio e de violência contra a mulher”, comenta.

Denuncie

Se você é sabedor de que a violência acontece, procure a Delegacia mais próxima ou ligue para o 180 – Central de Atendimento à Mulher.

Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Instituto Datafolha mostrou que a violência perpetrada por um parceiro íntimo ainda persiste em todo o país.

De acordo com o estudo Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, cônjuges cometeram 23,9% das agressões e ex-cônjuges, 15,2%. Também figuram como autores irmãos da vítima (4,9%), amigos (6,3%) e pais (7,2%).

De acordo com dados do 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, 4.539 mulheres foram assassinadas, taxa que representou um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Do total de ocorrências, 1.133 foram classificadas como feminicídios.

Ainda foram computados naquele ano 60.018 estupros, crime que apresentou aumento de 8,4% em relação a 2016. Ao todo, houve 221.238 casos de lesão corporal dolosa enquadrados na Lei Maria da Penha, uma média de 606 casos por dia.

Fonte: Agência Brasil

 

 

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