Um trágico acidente, ocorrido em fevereiro de 2015, envolvendo um ônibus de estudantes vindo de Santa Cecília e um caminhão carregado de tomates chocou toda a região. Três pessoas acabaram morrendo, os dois motoristas e uma estudante. A vida de todos que tiveram ligação com o acidente ficou marcada por essa tragédia. Mas para a jovem Karyn Granemann Balardin, a vida teve um sentido diferente depois desse fato.
Ela ficou paraplégica em virtude do acidente. Desde então ela vem fazendo tratamento para recuperar os movimentos. De acordo com a equipe médica que faz o acompanhamento há excelentes expectativas para que Karyn volte a andar, mas o custo é bastante alto.
O tratamento vai se dividir em dois estágios. O primeiro será no Brasil, para tratar do equilíbrio, saúde e regeneração do corpo, pois hoje ela não possui célula tronco suficiente e de qualidade para fazer qualquer tipo de aplicação.
Essa primeira fase terá aproximadamente de 7 a 10 sessões e cada uma custará R$15 mil, sendo que a primeira deve ser realizada na próxima semana. O segundo estágio, que será o implante da célula tronco, terá que ser feito na China ou Tailândia, uma vez que o procedimento não é permitido no Brasil. “Ainda não temos noção fixa de custo. Mas certamente passará de 150 mil, fora o período que terei que permanecer lá”, explica Karyn.
Apesar de todo esse processo e das dificuldades, Karyn não desiste de lutar. “Hoje não tenho respostas para o que aconteceu, mas sei que realmente precisava passar por tudo isso pra minha evolução. Dois anos de lesão medular e quanto aprendizado, quantas mudanças. Nesse tempo, minha vida pode ser resumida em acreditar que as coisas irão melhorar, que amanhã será melhor que hoje. Coragem pra enfrentar as dificuldades e evoluir, colocando em prática tudo o que tenho aprendido, tentando ser cada vez mais um ser humano melhor. E jamais desistir. Jamais se entregar”, comentou.
A força de vontade que ela tem é o primeiro passo para que essa batalha seja vencida. “Todos os dias acordo e a primeira coisa que faço é olhar para minhas pernas e ver se mexe algo. Nesses dois anos mexeu alguma vez? Não. Mas sinceramente vou continuar acreditando e fazendo todos os dias esse mesmo ritual. Não importa quanto tempo tenha que esperar”, acrescentou.
Ela contou que desde o acidente, ainda não recebeu indenização alguma e nem os seguros. “Está tudo em trâmite judicial, e por este motivo teremos que fazer toda essa mobilização”, completou.
Para arrecadar os valores, serão feitas diversas promoções. Karyn conta ainda com a solidariedade da comunidade e de empresários.
Quem puder fazer doações, de qualquer valor, pode depositar na seguinte conta:
Banco do Brasil:
Karyn Izabela Granemann Balardin
Agência 2572-0
Conta poupança 24853-3
Cpf 078792009-67