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Empresa de Tangará é denunciada por assédio eleitoral

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Empresa assinou termo de ajuste de conduta e assumiu a obrigação de publicar uma nota de retratação

Uma fábrica de celulose e papel, de Tangará, foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) por assédio eleitoral contra os funcionários.

Segundo relatos, o assédio eleitoral aconteceu por meio de mensagens no grupo da empresa, onde os diretores pediram voto e fizeram distribuição de adesivos políticos, induzindo os funcionários a votarem no partido que o grupo apoia.

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A empresa assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) e assumiu a obrigação de publicar uma nota de retratação, pelo mesmo meio em que veiculada a irregularidade, se comprometendo a respeitar o direito à livre manifestação de voto e a obrigação de não realizar campanha pró ou contra qualquer candidato no ambiente de trabalho.

Também firmou compromissos de não cometer atos de assédio ou coação eleitoral, a não intimidar trabalhadores, a respeitar as liberdades individuais previstas na Constituição Federal, incluindo o direito ao voto livre e secreto, e a garantir que todos os seus empregados participem do pleito eleitoral.

O MPT informou que há multa de R$ 10 mil por obrigação descumprida.

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