Os trabalhadores das indústrias do vestuário, couro e calçado de Caçador aprovaram na tarde deste sábado (17), em assembleia geral, as contas do exercício de 2016 do Sitrivest. Durante o encontro também foi apreciado a previsão orçamentária para o ano de 2018, a qual, também teve manifestação favorável.
De acordo com os números apresentados pelo contador Iliandro Mantovani, o Sitrivest fechou 2016 com um saldo deficitário de R$ 9,3 mil, sendo R$ 296,3 mil de arrecadação e R$ 305,6 mil de despesas.
O saldo negativo foi justificado posteriormente pelo presidente Valmor de Paula. Segundo ele, devido a vendavais ocorridos no ano que passou, foi preciso a troca do telhado da sede recreativa da entidade. Além disso, foi preciso adequações no prédio do Sindicato após exigência dos Bombeiros. “Esses dois investimentos não estavam previstos no nosso orçamento e por isso acabamos fechando o ano com saldo de arrecadação inferir a despesa, no entanto, esses números não afetam a saúde financeira do Sitrivest”, informa.
Quanto a previsão orçamentária para o próximo ano, os números chegam a R$ 570 mil, com previsão de superávit de R$ 20 mil. “Como o próprio nome diz, é uma previsão orçamentária, ou seja, existe a possibilidade dos números não se concretizem exatamente como estão previstos. No entanto, se faz necessária porque se arrecadar e não estiver previsto, não se pode investir”, destaca o presidente.
De acordo com ele, a assembleia faz parte de uma formalidade exigida por lei para que todos os trabalhadores interessados tenham acesso aos dados do que foi arrecadado e investido, dando ainda mais transparência ao trabalho da atual diretoria. “A decisão, em assembleia, é soberana, e a aprovação das contas mostra o trabalho sério e responsável que a diretoria vem realizando”, completou.
Após a aprovação das contas, os malefícios das reformas Previdenciária e Trabalhista para os trabalhadores foram destacados por Valmor. O presidente apresentou um resumo dos principais direitos que serão retirados caso as propostas do Governo Federal, com o apoio dos deputados e senadores, sejam aprovadas. “Precisamos que o povo se manifeste, pressione os parlamentares que foram eleitos para defender os interesses populares, mas que não estão defendendo. Essas reformas representam um verdadeiro retrocesso nos direitos trabalhistas e afetarão diretamente a vida do trabalhador”, finalizou.