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Eclipse solar em Santa Catarina será visto por mais tempo no Oeste 

O eclipse solar que ocorre nesta terça-feira, dia 2, poderá ser visto totalmente nos países vizinhos Chile e Argentina. Já no Brasil, ocorre parcialmente em algumas áreas. É no pôr-do-sol que Santa Catarina vai conseguir contemplar o fenômeno de alinhamento astronômico entre a Terra, a Lua e o Sol, causando um encobrimento de parte do sol pela lua. 

Em todas as cidades ele será visível. No entanto, é no Oeste que o eclipse será visto por mais tempo — durante quase uma hora, se não houver relevo no horizonte, que são os morros altos, dificultando a visibilidade do sol se pondo e diminuindo consideravelmente o tempo de observação. 

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Chapecó é a cidade mais privilegiada para a observação. Já em Florianópolis o fenômeno será visível por cerca de 35 minutos. As informações são do doutor em física e coordenador do projeto Astro&Física na IFSC, Marcelo Girardi Schappo. “Nesse eclipse parcial, a lua come uma bordinha do sol. Essa bordinha fica escondida pela lua”, comenta. 

Em Santa Catarina, a última vez que ocorreu parcialmente foi em fevereiro de 2017. Ele foi visto em Florianópolis. Já totalmente, o último foi visto em 1994. 

Apesar do tempo transcorrido, o físico esclarece que não é raro. “Ele ocorre em diferentes locais e, muitas vezes, em lugares bastante difíceis de serem vistos, por isso que se pensa ser um fenômeno raro”, esclarece. 

Outro fator que dificulta a observação do alinhamento dos astros é a chuva ou as nuvens. Se chover, não será visto. Já se estiver nublado, mas no horizonte não houver nuvens, a observação será possível. 

Horário 

Considerando a cidade de Florianópolis como referência, a lua começará a encobrir o disco solar por volta de 16h55 e o sol se põe em torno de 17h30, sendo possível observar o eclipse por aproximadamente 35 minutos. 

Cuidados na observação 

A observação segura deve ser feita com vidro de soldador de tonalidade mínima 14 em frente aos olhos ou então com telescópios especialmente preparados para observação solar, por questões de segurança à retina. 

Com informações Diário Catarinense 

 

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