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“É absurdo priorizar vacinação de presos”, diz deputado de SC a favor de mudança na lei

O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC) quer retirar os presos dos grupos prioritários de vacinação para a Covid-19. Ele é co-autor do projeto de lei de autoria do deputado Diego Andrade (PSD-MG) que modifica a lei 14.121 e que define a população carcerária como prioritária no Plano Nacional de Imunização (PNI) para a Covid-19.

“Isso é um absurdo. Queremos retirar os presos dos grupos prioritários. Vamos vacinar presos e deixar sem vacinar professores, caminhoneiros, trabalhadores do transporte e os demais trabalhadores do pais? Isso é uma vergonha nacional e um absurdo mundial. Temos que vacinar primeiro os trabalhadores e depois aqueles que estão pagando os seus crimes e seus pecados nas cadeiras do Brasil”, disse o parlamentar na Câmara dos Deputados.

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A vacinação contra Covid-19 chegou a mais quatro grupos prioritários nesta semana em Santa Catarina: professores da educação especial, moradores de rua, presos e funcionários do sistema prisional. Essas categorias começaram a ser imunizadas na quarta-feira (26) em algumas cidades do Estado.

Sem entrar no mérito do merecimento de ser imunizado ou qualquer juízo de valor moral, vale ressaltar que a vacinação de presos pode implicar em consequências para toda a sociedade.

Pelo fato de viverem aglomerados, um surto no sistema prisional pode provocar um aumento na necessidade de hospitalizações, reduzindo a possibilidade de leitos à disposição. Outra questão é o fato de que qualquer instabilidade no sistema prisional traz, historicamente, um aumento de tensão no ambiente externo. Os catarinenses não gostariam, com certeza, da volta de atentados, ataques às forças de segurança após insatisfações ou atritos no ambiente das cadeias e penitenciárias. Quem garante que um surto de Covid-19 e com mais mortes no sistema não possa trazer problemas maiores para o chamado “cidadão de bem” , pagador impostos e que vive em liberdade?

Respeita-se, e muito, a posição de quem está indignado pelo fato de ficar sem vacina enquanto presos são vacinados.

Mas, se não for pelo humanismo, que seja pelo argumento pragmático.

Com informações NSC Total 

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