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Dive-SC investiga suspeita de febre amarela no Norte catarinense

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) investiga uma suspeita de febre amarela após um macaco bugio ter sido encontrado morto em Rio Negrinho, no Norte catarinense. O animal foi localizado pela Vigilância Epidemiológica no bairro Barro Preto, nesta quinta-feira, dia 16.

A Dive-SC esteve no local e coletou amostras do corpo do animal. A partir das análises, será possível identificar se a morte foi causada por febre amarela. O resultado do exame deve sair em cerca de 30 dias.

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Este foi o segundo macaco encontrado morto em Rio Negrinho neste ano e o décimo da região. Em 2020, sete foram localizados em São Bento do Sul e um em Campo Alegre.

Febre amarela

A secretária de Saúde de Rio Negrinho, Fátima Mendes Afonso, faz um alerta lembrando que o  único meio de prevenir a doença é por meio da vacina. A dose é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A febre amarela não é transmitida pelos macacos, nem de pessoa para pessoa. A enfermidade é transmitida pelos mosquitos silvestres Haemagogus e o Sabethes, que picam os primatas. Nas áreas urbanas, a transmissão acontece pela picada do mosquito Aedes aegypti, segundo a Diretoria.

A morte de macaco causada por febre amarela acaba servindo de alerta para a presença da doença na região.

Macacos mortos

Até nesta sexta-feira, dia 17, 48 macacos foram encontrados mortos em Santa Catarina com a suspeita de febre amarela, de acordo com a Dive-SC.

Ano passado, entre janeiro e dezembro de 2019, o estado registrou 353 casos de primatas mortos em 77 municípios. Desses, seis mortes foram confirmadas por febre amarela, de acordo com a Diretoria.

Ao encontrar um macaco morto, a recomendação é não tocar no animal e acionar a Vigilância Epidemiológica do município.

Com informações G1 SC 

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