A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informa que na segunda-feira, 5, foi confirmado o primeiro caso de reação à vacina da febre amarela em Santa Catarina. O paciente foi vacinado em 25 de janeiro, em Santo Amaro da Imperatriz, e os sintomas começaram com febre no dia 7 de fevereiro, evoluindo para vômitos após sete dias.
Ele foi atendido no dia 16 de fevereiro, na emergência do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, permanecendo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por dois dias. Com a melhora do quadro clínico, o paciente foi transferido para o quarto no dia 19 de fevereiro, onde permaneceu internado para acompanhamento. Ele recebeu alta dois dias depois e evoluiu para a cura.
O caso foi classificado como Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV), conforme classificação laboratorial. A ocorrência de eventos adversos é rara, em especial os considerados graves. Há a necessidade de atendimento médico imediato e o caso ser investigado pela Vigilância Epidemiológica.
“Reforçamos que a vacina contra a febre amarela é considerada segura, sendo a medida mais eficaz para a proteção contra a doença. Ela é feita a partir do vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença”, afirma a gerente de imunização da Dive, Vanessa Vieira da Silva.
Situação Epidemiológica
No período de 1º janeiro a 5 de março, foram notificados 33 casos suspeitos de febre amarela em Santa Catarina. Desses, um caso foi confirmado por critério laboratorial, 24 descartados (oito pelo critério laboratorial e 16 pelo critério clínico epidemiológico) e oito permanecem em investigação.
Epizootias
Os dados das epizootias serão divulgados conforme a sazonalidade da doença e a padronização da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde para melhor comparabilidade dos dados com os demais estados da federação. Dessa maneira, será considerado o período de Julho de 2017 a Junho de 2018. Nesse período foram notificadas 95 mortes e 4 adoecimentos de PNH em 32 municípios de Santa Catarina.