Em pesquisa contínua realizada pelo curso de Administração da UNIARP levantou-se o custo de alimentos essenciais no mês de fevereiro de 2022 em Caçador. Para o mês de fevereiro o custo da Cesta Básica levantado foi de R$ R$ 568,18, apresentando um aumento de 12,29% em relação ao mês anterior.
Entre os itens que mais impactaram no custo da Cesta Básica destacaram-se a carne bovina (46,59%), o tomate (10,76%) e o pão francês (9,45%). Já entre aqueles que menos impactaram destacam-se a farinha de trigo (0,75%), o óleo de soja (1,48%) e o arroz (1,74%).
Os dados apontam ainda que houve uma variação significativa em alguns itens entre os supermercados pesquisados, sugerindo que a pesquisa de preços entre estabelecimentos pode ser uma excelente alternativa na busca pela economia.
Entre os itens que apresentaram maior variação destacaram-se a banana (140,56%), o pão francês (66,39%) e o tomate (60,12%). Já a variação média da cesta básica, entre os supermercados pesquisados, foi de 8,71%.
Em relação ao mês anterior, os itens que apresentaram maior elevação de preço foram o tomate (117,05%), a batata (51,63%) e a banana (31,37%). Já entre os itens que apresentaram maior queda de preço destacaram-se o pão francês (-5,31%), a manteiga (-3,67%) e o café (-0,95%).
Segundo o DIEESE, em Florianópolis/SC a Cesta Básica atingiu o valor médio de R$ 707,56 para o mesmo período, sendo a segunda mais cara entre as capitais brasileiras participantes da pesquisa.
O custo da Cesta Básica em fevereiro representou para os caçadorenses uma parcela de 46,88% do salário-mínimo vigente, tendo como salário-mínimo necessário, segundo o DIEESE, o valor de R$ 4.773,27 para atender as necessidades de uma família composta por dois adultos e duas crianças.
No Brasil, para o mesmo período, o valor do salário-mínimo necessário atingiu o valor de R$ 6.012,18, ou seja, quase 5 vezes o valor do salário-mínimo vigente.
A pesquisa realizada pela UNIARP adota metodologia similar à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que é aplicada em 17 capitais do país, com algumas adaptações para o município integrante desta pesquisa.