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Conselho Regional de Medicina cobra volta às aulas presenciais em SC

Um parecer aprovado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) nesta segunda-feira (7) defende a volta às aulas de forma presencial em Santa Catarina. O documento foi avalizado e ajustado pelos conselheiros da entidade e é uma resposta a uma consulta feita pelo grupo de Pais pela Educação. O trabalho foi realizado pelo conselheiro e médico ortopedista pediátrico Anastácio Kotzias Neto.

Sobre a proibição do retorno às aulas presenciais, o médico aponta que “o impedimento ao seu acesso traz transtornos de desenvolvimento físico, psíquico e social a comprometer o futuro das nossas crianças e adolescentes. Elas se infectam de duas a cinco vezes menos do que os adultos. O risco de se infectar é menor quanto mais jovem a criança, sendo muito raras as complicações nessa faixa etária, representando apenas 0,6% dos óbitos (são 25% da população brasileira). Fator importante lembrar que o H1N1 apresenta em torno de 30% dos casos graves em crianças, e a exposição à COVID-19 as coloca em risco muito menor do que a exposição ao vírus influenza, e medidas de fechamento das escolas não são impostas nos surtos de gripe. Acrescenta-se a isto, embora considerado no início da pandemia, as crianças não são as principais disseminadoras do COVID 19. A grande maioria é assintomática ou apresenta sintomas leves, principalmente as mais novas, e desta maneira, transmitem menos”.

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O parecer acrescenta, ainda, que “as escolas, sejam elas públicas ou privadas, seguindo os cuidados indicados, não são locais de maior infecção, o local de maior risco é o domicílio”.
O médico finaliza descrevendo o dano humanitário com o afastamento da escola.

“Manter os alunos fora da escola é atitude pouco humanitária e uma grave injustiça em especial aos usuários do sistema público.(19) Com as medidas de prevenção, a escola é segura para os professores e funcionários. A abordagem mais compassiva que equilibra os riscos e benefícios de alcançar a imunidade de grupo é permitir que aqueles que estão em risco mínimo de morte vivam normalmente suas vidas para construir imunidade ao vírus através da infeção natural, ao mesmo tempo que protege melhor aqueles que estão em maior risco, isto se descreve como Proteção Focalizada…O retorno às aulas presenciais não pode ser mais postergado”.

Com informações NSC Total 

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