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Com falta de equipamentos, hospitais de Nova York vão dividir um respirador com dois pacientes

Segundo sites de monitoramento em tempo real, os Estados Unidos se tornaram o país com o maior número de casos de Covid-19, ultrapassando a China e a Itália.

O vírus se espalha rapidamente pela cidade apertada que corre contra o tempo. Os hospitais da rica Nova York já não dão conta de tanta gente.

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O governador Andrew Cuomo anunciou nesta quinta-feira, 26, a abertura de um novo hospital de campanha em cada uma das cinco regiões da cidade, além dos quatro que já estavam previstos e do navio militar com mil leitos que vai ancorar no porto em abril.

A necessidade de leitos e ventiladores pulmonares é particularmente aguda, disse ele, uma vez que o Estado mais atingido pelo coronavírus nos Estados Unidos relatou mais 100 mortes e 6.448 casos entre quarta e quinta, elevando seu total de mortes para 385 e o número de casos para 37.258.

“E como ainda teremos uma quantidade grande de pessoas em ventiladores durante um período de tempo longo, os especialistas acreditam que o número (de mortos) continuará a aumentar”, disse Cuomo em uma coletiva de imprensa.

Além disso, o Estado autorizou “dividir” os ventiladores para que uma máquina possa atender a dois pacientes e está estudando converter máquinas de anestesia em ventiladores.

Dos 5.327 pacientes de coronavírus hospitalizados no Estado, cerca de 1.290 estão em unidades de tratamento intensivo e necessitados de ventiladores, disse Cuomo, acrescentando que dezenas de milhares de ventiladores podem ser necessários.

“O número de ventiladores de que precisamos é astronômico. Não é que eles estejam parados no depósito… não existe estoque disponível”.

Questionado sobre imagens publicadas nas redes sociais que mostram alguns funcionários de hospitais da cidade de Nova York recorrendo a sacos de lixo para se protegerem devido à falta de aventais, Cuomo disse que existem equipamentos de proteção suficientes em estoque para a “necessidade imediata”, mas não para o longo prazo.

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