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Com drone, Defesa Civil identifica 23 pontos de risco de deslizamento na Serra do Rio do Rastro

Com um drone, a Defesa Civil identificou 23 pontos de risco de deslizamento na Serra do Rio do Rastro nesta quarta-feira (21). Posteriormente, o órgão fará um relatório para enviar ao Ministério da Integração Nacional. O equipamento também foi usado em Florianópolis.

Faz dois anos que os paredões de pedra, sem qualquer proteção, estão caindo sobre a pista na Serra do Rio do Rastro. No ano passado, foram registrados pelo menos quatro deslizamentos. Neste ano, em 9 de janeiro, houve um deslizamento em Lauro Müller, Sul do estado, que deixou a SC-390 interditada por seis horas.

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Avaliação

Nesta primeira avaliação desta quarta, os técnicos da Defesa Civil já conseguiram identificar mais do que o dobro de pontos de risco do que está no relatório feito pelo órgão no ano passado, que tinha nove pontos. Da rodovia, não dá para ver a maioria desses lugares, que só puderam ser identificados com o uso do drone.

Um geólogo e uma geógrafa fazem a análise do terreno. O coordenador regional da Defesa Civil de Criciúma, Rosinei da Silveira, disse que no km 410 eles encontraram uma espécie de barragem que está represando a água da chuva e já tem pontos de infiltração para a rodovia.

A Defesa Civil quer concluir o relatório até março para enviar ao Ministério da Integração Nacional. “Queremos conseguir recursos para obras preventivas na Serra e diminuir as quedas de barreiras”, disse o coordenador. O trabalho é feito em parceria com o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), órgão responsável pela rodovia.

A Secretario de Estado de Infraestrutura disse que esta semana deve anunciar o orçamento para 2018. Só então será definido o valor que será destinado para as obras de contenção no local.

Drone em Florianópolis

Na capital, o drone foi usado no Morro da Lagoa da Conceição, na SC-404, e na Barra da Lagoa, na SC-406. Esses locais tiveram estragos com a chuva. “O drone possibilita captar imagens mas detalhadas para identificar o risco de deslizamentos. Desta forma podemos verificar a melhor forma de agir preventivamente”, disse o coordenador.

Com informações – G1 SC

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