Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (16) o deputado estadual Valdir Cobalchini defendeu o programa do Governo do Estado que prevê o fim das desigualdades nas regiões catarinenses. Ele anunciou que vai apresentar projeto de lei, para que os municípios mais pobres tenham acesso a um maior volume de recursos do Fundam e que também essas regiões possam receber maior parcela dos recursos de financiamentos como BID e Banco Mundial. “Além disso, o projeto prevê que os municípios nessas regiões sejam dispensados de contrapartida nos convênios com o Governo do Estado”, resumiu Cobalchini.
Na avaliação do deputado, somente com políticas públicas voltadas ao desenvolvimento desses municípios, será possível o equilíbrio em Santa Catarina entre as regiões pobres e as regiões ricas. “É inegável que por muito tempo essas regiões ficaram esquecidas pelos Governos, o que ocasionou essa grande diferença de índices sociais e econômicos”, afirmou. “Um grande exemplo, é que em 2003, quando assumiu o então governador Luiz Henrique da Silveira e logo a seguir implantou a descentralização, na regional de Caçador, quatro dos sete municípios integrantes não tinham nenhum acesso pavimentado. Tivemos avanços, mas ainda há muito pior fazer”, enfatizou.
Cobalchini disse que sugeriu ao governador Raimundo Colombo, sugeri que enviasse um projeto à Assembleia, com mecanismos e políticas públicas para essas regiões mais pobres. “Fico feliz, ao ler nos jornais que o Governo do Estado começa a se mexer nesse sentido. Através da Secretaria de Planejamento, já está definido quais são as regiões do Estado que mais precisam de ações para combater a desigualdade”, emendou.
No plenário, ele apresentou um mapa, onde é possível ver as regiões mais ricas do Estado com 47 municípios, com 164 municípios as regiões em condições médias ou em transição e com 84 municípios as regiões menos desenvolvidas. “Louvo a atitude do Governo do Estado em acatar esse pleito que não é deste deputado apenas, mas de toda uma grande região, e buscar o fim das desigualdades. Mas não podemos parar por aí. Vamos discutir, junto com o Governo do Estado, em cada região qual a real necessidade e qual a saída para avançarmos pelo fim da desigualdade”, finalizou.