A Câmara Municipal de Caçador presta a sua última homenagem ao senador Luiz Henrique da Silveira, cidadão honorário de Caçador, que morreu na tarde de domingo (10). O presidente da Casa, Flávio Henrique dos Santos levantou a sessão dessa segunda-feira (11), em alusão a uma vida dedicada à política, em especial às melhorias de nosso Município.
Conforme o presidente da Câmara Municipal, Flávio Henrique da Silveira, a contribuição social de Luiz Henrique da Silveira ocorreu através da participação político-administrativa. Ressaltou ainda as inúmeras condecorações recebidas no Estado, nacionais, internacionais, de entidades e instituições.
“Devido ao contato com a população catarinense, com suas, alegrias, conquistas, potencialidades e sonhos, Luiz Henrique da Silveira, era reconhecido pela visão mais humanística das questões sociais. A entrega do título de cidadão honorário de Caçador, no ano de 2010 nessa Casa, é um título que, de fato, já lhe pertencia”, destaca o presidente da Câmara Municipal, Flávio Henrique dos Santos.
Vida e história dedicada à política
Natural de Blumenau, Luiz Henrique da Silveira nasceu em 25 de fevereiro de 1940. Formado em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, começou sua vida pública em 1971, quando foi eleito presidente do Diretório Municipal do MDB de Joinville.
De 1987 e 1988, ele assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia. Entre 1993 e 1996 foi presidente do Diretório Nacional do PMDB.
De acordo com seu site oficial, o político foi deputado estadual entre 1973 e 1975. Assumiu o cargo de deputado federal durante cinco mandatos: 1973 a 1975, 1983 a 1987, 1987 a 1991, 1991 a 1995, 1995 a 1997.
Também foi prefeito de Joinville por três mandatos. O primeiro foi entre 1977 e 1982. A segunda eleição como chefe do Executivo municipal ocorreu em 1997, quando foi reeleito ao segundo mandato entre 2001 e 2004.
Luiz Henrique da Silveira foi eleito duas vezes como governador de Santa Catarina: entre 2003 e 2006 e de 2007 a 2010. Depois disso, em 2011, ele assumiu o cargo de senador, no qual ficaria até 2019.
