Subiu para 12 o número de regiões classificadas de risco potencial grave para Covid-19 em Santa Catarina. A área da Foz do Rio Itajaí passou de alto para grave no novo mapa de risco do Estado.
A reportagem do ND+ teve acesso à atualização, que deve ser divulgada pelo governo entre esta quinta (8) e sexta-feira (9).
Com a nova classificação, as únicas regiões em nível alto (em amarelo no mapa) são Xanxerê, Oeste, Serra Catarinense e Médio Vale do Itajaí. Já as demais regiões permanecem consideradas como de risco grave para Covid-19.
O Planalto Norte tem índice de 2,9 no mapa e, se chegar a 3, será classificado novamente como de risco gravíssimo para a doença. Por isso, segundo o Estado, deve haver uma rápida redução no número de casos para evitar o panorama delicado. A ocupação de leitos de UTI na área também é uma preocupação.
Em relação ao monitoramento de casos, a maioria das regiões encontra-se em nível grave, o que, de acordo com o governo, significa que há necessidade de melhorar a investigação nessas áreas.
As regiões da Grande Florianópolis e do Alto Uruguai Catarinense devem ter atenção sobre a transmissibilidade, já que houve aumento nos casos ativos se comparados aos números da semana anterior.
Já em relação às mortes, as áreas de Laguna, Extremo Sul e Carbonífera estão em alerta, uma vez que o número de óbitos ultrapassou o de 2 por 100 mil habitantes.
Como fica a retomada das aulas
A liberação de diversas atividades está condicionada à classificação em “risco alto” ou “moderado”, entre elas a retomada das aulas presenciais.
O retorno às aulas em regiões consideradas de risco grave está permitido apenas para alunos que precisam de reforço escolar ou para atividades individuais em sala de aula.
Já em regiões consideradas de risco alto ou moderado, a retomada das aulas está permitida. Caso, em uma nova atualização do mapa, a área tenha o risco aumentado e vá para grave, o escalonamento dos alunos é paralisado, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação.
Dessa forma, os alunos que já tiverem voltado às aulas podem continuar, mas a entrada de novos estudantes é paralisada. A restrição total das aulas não é a regra, mas pode ser avaliada pelos órgãos de saúde.
Com informações ND Online