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BRK trabalha para reduzir índices de perdas de água em Caçador 

O Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, divulgou nesta quarta-feira (5) um estudo que chama a atenção para um problema grave no Brasil: em média, 38% de toda a água produzida no país se perde em vazamentos, ligações clandestinas e falhas de leitura de hidrômetro. A perda financeira é da ordem de R$ 11 bilhões em todo o país, valor superior ao total investido anualmente em saneamento. O custo ambiental também é altíssimo. Nada menos do que 6,5 bilhões de m³ de água, o equivalente a mais de 7 mil piscinas olímpicas, são desperdiçados. 

Em Caçador, as perdas totais superam a média nacional chegando a 40%. Para mudar esta realidade, a BRK Ambiental, que assumiu os serviços de água e esgoto no município há 58 dias, irá investir o total de R$ 152 milhões na modernização de redes e demais melhorias para o abastecimento de água e ampliação dos serviços de esgoto ao longo dos 30 anos de concessão, sendo R$ 73,6 milhões já nos cinco primeiros anos. Junto a isso, efetuará um trabalho intenso de mapeamento de áreas mais sensíveis e um corpo técnico que aplica tecnologia para identificar esses vazamentos, visando diminuir drasticamente o desperdício de água nos próximos anos. O planejamento da empresa prevê que, até o final da concessão, o índice de perda seja reduzido para 25%. Para se ter uma ideia, cada 1% de redução de perdas representa um volume de água suficiente para abastecer 1500 pessoas ao longo do mês. 

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“A BRK Ambiental entende que o controle de perdas é um dos itens mais importantes de uma operação de saneamento básico. Investimos em tecnologia para buscar formas de identificar e corrigir vazamentos com mais agilidade, porque sabemos que isso tem um impacto ambiental muito significativo”, destaca o gerente de operações da empresa, Ícaro Dugaich 

Além da diminuição nas perdas e uma série de intervenções já planejadas, visando melhorias e ampliações no sistema de água, a meta é ampliar a cobertura de abastecimento de água no município, passando dos atuais 88% para 100% das residências locais até o fim do prazo contratual. 

 

 

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