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Bombeiros de Santa Catarina retornam da Operação Pantanal

Após 14 dias de operações no Pantanal, a equipe de 22 bombeiros militares de Santa Catarina chega ao Estado na noite desta terça-feira (20). Do dia 05 ao dia 18 os bombeiros auxiliaram no combate aos incêndios. Já foram mais de 4 milhões de hectares queimados no Pantanal, só neste ano.

Segundo o capitão do CBMSC, (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) João Rudini Sturm, foram dias e noites de estratégias, técnicas, monitoramentos e combates. A atuação das equipes de Santa Catarina foi realizada em diversas regiões do Pantanal, preservando a vida, a natureza e as edificações, que estavam em risco.

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As equipes da Força-Tarefa do CBMSC se concentraram na Serra do Amolar, onde passaram nove dias combatendo incêndios, fazendo aceiros e defendendo áreas habitadas. Outro ponto de atuação foi na comunidade Rabicho, onde havia uma base da Marinha Brasileira. As equipes trabalharam por quatro dias no local, protegendo a área.

Proteção

Na estrada Parque Pantanal, de 120 quilômetros, várias localidades foram atingidas. As equipes atuaram por doze dias seguidos em diferentes pontos combatendo os incêndios. Porém, conforme explicou Rudini, nem sempre isso foi possível em decorrência da situação da vegetação. “Ela estava muito seca. O vento batia e levava fagulhas do fogo passando por grandes distâncias, às vezes, até por cima de rios”.

Os bombeiros ainda trabalharam na proteção de pontes que dão vazão à água das cheias do Rio Paraguai. Pelo menos 20 pontes foram protegidas das chamas. Além do combate ao fogo, também foram resgatados e salvos um tamanduá-mirim e um tatu.

As equipes contaram com bombeiros de Balneário Camboriú, Curitibanos, Criciúma, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Rio do Sul e Xanxerê. Os profissionais atuaram em conjunto com bombeiros do MS, PR, DF, da Força Nacional e dos brigadistas do Ibama.

Operação Pantanal

O capitão explica que, neste momento, não será enviada nenhuma outra equipe do CBMSC, devido o número de incêndios florestais terem reduzido. O atendimento será mantido com o efetivo local do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul).

Segundo ele, o combate aos incêndios florestais é uma atividade de alto risco, exigindo cursos específicos, pois existem muitas variáveis. A topografia, a temperatura, umidade relativa do ar, a precipitação e os ventos podem mudar rapidamente todo o cenário da ocorrência.

“Foi uma experiência valiosa. A despedida ocorreu com chuva para trazer mais tranquilidade e sentimento de dever cumprido. Ontem teve uma chuva considerável e a situação aos poucos pode voltar ao normal“, informou Rudini.

Com informações ND Online 

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