O contexto em que vivemos na saúde e na economia mostra o tamanho do desafio que o Estado de Santa Catarina tem pela frente. Dois pontos são claros: o primeiro é a necessidade de se governar em um cenário extremamente hostil, e o segundo é a crise política que se aflora num momento em que nada contribui para o enfrentamento de uma pandemia sem precedentes.
Fragilidades exigem ações, adaptações e correções. Essas mudanças fazem parte do processo de amadurecimento de um governo e já podemos vislumbrar tal movimento em Santa Catarina, com base no fortalecimento da interlocução com os Poderes, os setores produtivos e a sociedade civil organizada. O diálogo faz parte da construção de um Estado mais forte e harmonioso, preparado para que, diante de divergências, prevaleça o respeito.
A ordem é reforçar o que já está dando certo e corrigir possíveis falhas. Assim como uma foto não representa o filme inteiro, um problema pontual não representa o trabalho de todo um governo. Santa Catarina tem uma capacidade reconhecida nacionalmente de enfrentar crises. No caso da Covid-19, os dados apontam que somos o melhor estado no combate à doença. Talvez não liderasse o ranking se o Governo não tivesse tomado as medidas de austeridade necessárias para pagar a dívida milionária da Saúde. Talvez não fosse referência se a dura quarentena anunciada ainda em março tivesse ficado para depois.
O momento nos obriga a planejar e a pensar o futuro. Faz-se necessária uma nova plataforma alicerçada no boa administração pública e no desenvolvimento econômico, social e de infraestrutura, que são os pilares de um Estado moderno e inovador. Nesse sentido, o Governo de Santa Catarina se prepara para dar um salto de qualidade nesta gestão já exitosa que nos trouxe até aqui.
Obviamente que, para o resultado dessa equação ser positivo, é necessário somar esforços. Isso é possível com o fortalecimento do Estado, com a ajuda da Assembleia Legislativa e dos demais Poderes, com a união dos municípios, com o sempre indispensável serviço dos veículos de imprensa e com a força já conhecida do catarinense de se reerguer após as tempestades.
Amandio João da Silva Junior – chefe da Casa Civil de Santa Catarina