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Ameba comedora de cérebro mata criança de 10 anos

Uma trágica história envolvendo a morte de uma criança, Stefanía Villamizar González, de 10 anos, vem à tona após ela contrair uma ameba comedora de cérebros, conhecida como Naegleria fowleri, enquanto brincava em uma piscina durante as férias com sua família.

O caso ocorreu em junho, quando a jovem bailarina, residente em Salvador, começou a apresentar dores de ouvido, febre e vômitos.

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A doença, segundo o Ministério da Saúde, afeta quatro em cada 154 pessoas e tem uma taxa de mortalidade de surpreendentes 97% de morte.

Embora os sintomas tenham diminuído ao retornar para casa, duas semanas depois, Stefanía enfrentou dificuldades para levantar-se da cama, iniciando convulsões.

Uma semana depois, a tragédia se consumou, e a menina perdeu a vida. Especialistas acreditam que a Naegleria fowleri, conhecida como ‘ameba comedora de cérebros,’ foi a causa dessa fatalidade.

A mãe de Stefanía, Tatiana González, suspeita que a filha contraiu a ameba através do nariz enquanto brincava na água durante as férias. Um parente próximo compartilhou a história com o site Daily Mail expressando a devastação da família.

“Compartilhamos nossa história para que outras crianças e famílias não enfrentem o que estamos passando. Estamos destruídos”, diz.

Stefanía, além de ser uma talentosa bailarina, era praticante de tênis e patinação, sonhando em se tornar ginasta.

O gerente operacional do hotel onde se acredita que a contaminação ocorreu se comprometeu a reforçar os padrões de segurança, embora não tenham sido mencionadas acusações criminais pela mídia local.

O que é a ameba comedora de cérebros?

Segundo o Ministério da Saúde, a Naegleria fowleri é um organismo unicelular que normalmente habita água doce, sendo associada a parques aquáticos e piscinas.

A ameba infecta as pessoas quando entra pelo nariz, viajando pelo nervo olfativo até o cérebro, causando inflamação severa e danos. Com uma taxa de mortalidade de 97%, apenas quatro americanos sobreviveram a essa ameba até o momento.

Este incidente reacende a preocupação com a segurança em locais de recreação aquática e destaca a importância da conscientização sobre os riscos associados à Naegleria fowleri.

Em setembro, um caso semelhante ocorreu nos Estados Unidos, onde uma criança faleceu após exposição à ameba em um parque aquático. Autoridades de saúde em Arizona emitiram um alerta recentemente após outra possível morte relacionada à Naegleria fowleri.

Embora o número total de mortes causadas pela ameba seja relativamente baixo, estima-se que quatro tenham ocorrido somente este ano. A Naegleria fowleri pode resultar em uma condição chamada MAP (Meningoencefalite Amebiana Primária), causando danos severos ao tecido cerebral.

A história também destaca casos de sobrevivência, como o de Kali Hardig, hoje com 22 anos, e Caleb Ziegelbauer, de 14 anos, ambos atingidos pela ameba, mas que conseguiram superar a doença em diferentes graus.

Com informações ND Mais 

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