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Acadêmicos da UNIARP analisam a qualidade da água do Rio do Peixe

Acadêmicos da 5ª fase do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, realizaram análise de diversos parâmetros de qualidade da água do Rio do Peixe com diferentes métodos de amostragem. A aula prática foi realizada na disciplina de Análise Experimental de Águas e Efluentes sob orientação do professor Roger Francisco Ferreira de Campos.

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Os alunos realizaram análises de pH, alcalinidade, temperatura, dureza, coliformes totais e termotolerantes, sólidos totais, sólidos dissolvidos, sólidos em suspensão, sólidos voláteis e principalmente a interação do oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO).

Embora seja uma análise superficial para fins didáticos o ponto amostrado do Rio do Peixe está de acordo com Resolução CONAMA 357/05 que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. “Através das análises, os acadêmicos observaram que o rio no território do município de Caçador possui uma resiliência alta, possuindo 8 mg/L de oxigênio dissolvido, 3,01 mg/L de DQO e 2,40 mg/L de DBO. Esses valores expressam a capacidade que o rio possui de degradar a matéria orgânica pelos microorganismos e pela oxidação da matéria orgânica”, explica o professor.

A acadêmica Luana Bussatto comenta que foram realizados diversos usos do corpo hídrico, inclusive para consumo humano. “Alguns parâmetros analisados servem para saber se a água do rio esta adequada ao seu uso correspondente”, informa.

Segundo o acadêmico Andrei Felipe Nunes de Lima o conhecimento sobre Rio do Peixe, que está presente em nossa região, é fundamental. “Devemos saber a qualidade das águas superficiais da nossa região para tentar cada vez mais melhorar a qualidade dos corpos hídricos, para que no futuro possamos utilizá-la com total segurança para o consumo, e para que a mesma não gere doenças e até mesmo a morte do corpo hídrico, ou seja, aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier”, analisa.

 

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