As acadêmicas Rosa Maria Bitencourt, Nicolly Cury e Rozangela Pretto Vivan, da 6ª fase do curso de Psicologia da UNIARP realizaram no mês de setembro a Campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio.
A Campanha foi realizada de forma interna na Universidade, com distribuição de material informativo, colocação de faixas sobre a campanha na área de convivência e na Reitoria e também distribuição de fitas amarelas, simbolizando a campanha, além da divulgação em redes sociais. Também foram distribuídos nos setores um girassol confeccionado pelas autoras como forma de divulgação e atenção ao tema.
A coordenadora do curso de Psicologia, Ana Claudia Lawless parabenizou as acadêmicas pelo interesse e comprometimento com a promoção da saúde, ressaltando que a prevenção ao suicídio é um movimento importante pois quando uma pessoa se sente no limite, sem esperança, angustiada e triste é esperado que considere que prescindir do direito de viver seja uma solução viável aos seus problemas. “Porém, devemos reconhecer que esse sujeito precisa de ajuda de um profissional especializado e iniciar rapidamente o tratamento além de medicamentoso o da psicoterapia, objetivando o reconhecimento da sua importância na construção de sua história e dos papéis que ainda tem a desenvolver em sua vida”, salienta.
Estudos revelam que de cada dez suicídios, nove poderiam ter sido evitados com diagnóstico e tratamento corretos dos transtornos. “A maioria das pessoas, cerca de 70% delas, dá algum tipo de sinal [de que pensa em tirar a própria vida], mas muitas vezes os sinais são banalizados. Frases como: a vida não vale mais a pena; melhor morrer; queria desaparecer são sinais de alerta. Esse alerta é um pedido de ajuda: a pessoa quer morrer porque quer fugir dos problemas, mas também quer ajuda”, comentam as acadêmicas.
Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha foi trazida para o Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com a Associação Médica Brasileira – AMB, Conselho Federal de Medicina – CFM, Federação Nacional dos Médicos – FENAM, bem como entidades regionais e suas federadas. Mais de 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no mundo. No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde mostra que em 2014 foram mais de 10.600 casos.