O número de focos do Aedes aegypti cresce em Santa Catarina e 60 municípios são considerados infestados, segundo boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) divulgado nesta terça-feira (15). De janeiro a julho, o número de focos aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano passado: de 6.126 em 2016 para 8.147 este ano.
São 60 municípios considerados infestados: Águas de Chapecó, Águas Frias, Anchieta, Balneário Camboriú, Bandeirante, Bom Jesus, Brusque, Caibi, Camboriú, Campo Erê, Catanduvas, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Formosa do Sul, Florianópolis, Galvão, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Itapiranga, Ipuaçu, Joinville, Jupiá, Maravilha, Modelo, Mondaí, Navegantes, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palma Sola, Palmitos, Paraíso, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Carlos, São Domingos, São José, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Seara, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim.
No entanto, foram encontrados focos do mosquito em 137 cidades catarinenses, informou a Dive.
Chikungunya
Das três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a febre de chikungunya é a que teve mais casos este ano. De 1 de janeiro a 29 de julho, foram confirmados 27 pacientes com a doença. Desses, 25 foram infectados fora de Santa Catarina, nos estados da Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Roraima. Os outros dois casos estão em investigação para saber o local de contaminação.
Em relação à dengue, são 10 pacientes: seis contraíram a doença em outros estados, um em Santa Catarina, um em local indeterminado e dois estão em investigação. Há um caso de zika vírus, com o paciente infectado foram do estado.
Com informações de G1