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Viva o Brasil, viva a Copa, de todos os brasileiros!

Viva o Brasil, viva a Copa, de todos os brasileiros!

Viva o Brasil, viva a Copa, de todos os brasileiros! Sim, a Copa é nossa, é nas nossas terras, no país do futebol. Ah, o futebol, a inegável paixão nacional (apesar de ter sempre aqueles contrários a tudo e a todos que vão dizer, claro, que são contra o futebol) está voltando para casa.

Vi o Brasil ganhar dois títulos: 1994 e 2002. Acredito que a maior parte dos brasileiros também e como é bom ser campeão.

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Em 1994, o Brasil jogou nos EUA e lembro bem daquela final, sofrida, contra a Itália. Arrepia ainda de lembrar quando o Viola entrou em campo, nas finaleiras, pra tentar ajudar a fazer um golzinho. Éramos melhores, como sempre fomos.

Mas, o gol não saiu e as penalidades nos fizeram sofrer, apesar de que o Bebeto era o último batedor. Não precisou. Sou fã incondicional até hoje do… Baggio. Claro, do Baggio. Ele errou aquele pênalti que nos deu o tetra, que podia ter sido italiano. Ficou para os melhores, para a melhor seleção do Mundo, o Brasil. Óbvio que sou fã também do Romário, do Bebeto, do Tafarel, do Parreira e de todos que estavam naquela Seleção e que me fizeram chorar porque pela primeira vez vi o Brasil campeão.

Em 1998, a nossa Seleção não era a melhor. A França era muito melhor e mostrou isso. Meteu 3 a 0 na final, fora o baile.

Agora, em 2002, a história era outra. Primeiro, por causa do cara, Luiz Felipe Scolari. Depois, por causa do “outro cara”, Ronaldo, o Fenômeno. Em seguida, por causa de “mais um cara”, Marcão. Na sequência, por causa de “mais um cara”, o Ronaldinho Gaúcho. E por causa de todos os “outros caras” daquela Seleção espetacular, até do Rivaldo, taxado por muitos como perna de pau, mas que destruiu os adversários em todos os jogos.

Nossa Seleção era um mito. Não vou fazer comparativos com a de 94 até porque as épocas são outras.

Dava gosto de acordar de madrugada, naquele frio, para assistir o Brasil massacrar os adversários e dar um show por jogo. Aquela virada em cima da Inglaterra, com golaços narrados pelo Galvão Bueno (apesar de falar besteiras quase sempre, ele sabe como empolgar), quase faz chorar quando vem à lembrança.

A final nem chegou a ser “teste pra cardíaco”, como diria o próprio Galvão. Humilhamos a Alemanha fechando o show do Penta e fazendo os japoneses ficar ainda mais fãs do nosso futebol e da nossa Seleção.

Foi a segunda conquista que tive a honra e a oportunidade de assistir e recordar como se fosse ontem. E sim, foi mais uma vez muito bom.

Em 2006 e 2010, nossa Seleção não era melhor. Não tínhamos os melhores técnicos e nem o melhor elenco. Ficamos pelo caminho.

Já essa de 2014 parece que vai ser tão espetacular quanto as outras 5 campeãs do mundo. Temos o melhor elenco, a melhor comissão técnica, o melhor futebol e o Felipão. Mostramos tudo isso quando metemos uma “sacola” na poderosa (da Anitta) Espanha ano passado, na final da Copa das Confederações. E mais: jogamos em casa, na frente da nossa torcida, com os estádios cobertos de verde e amarelo.

Não vou fazer previsões, até porque o jogo é no campo, mas quero poder, em julho, escrever a respeito das reuniões em família que tivemos nestes 32 dias para assistir o Brasil, para secar os adversários, para discutir o que estava errado e dar pitacos que nunca o Felipão vai escutar, para ouvir o Galvão falar novas besteiras e para ouvir o mesmo Galvão gritar: É hexaa, é hexaa!!!

A hora agora é de torcermos todos juntos pelo Brasil, mandar a energia positiva para a nossa Seleção e soltar o grito na grande final. Dá pra notar, pelas ruas de Caçador, no comércio, nos carros, que estamos todos unidos. Casas decoradas, bandeiras por todo o lado, provam que queremos mesmo torcer e vibrar com a nossa Seleção.

Aqueles contrários, os mesmos que falei lá no começo, que parem de encher o saco porque já deu o que tinha que dar. Já deu morte, já deu ônibus queimados, já deu pra ver o aumento da criminalidade e bandidos travestidos de manifestantes. Melhor, desliguem as suas televisões, os seus rádios e fiquem fazendo a sua revolução “facebookiana”, criticando todos que querem e vão torcer pelo Brasil por ali mesmo.

Os problemas no nosso país existem e não é a Seleção Brasileira jogando no Brasil, nos estádios que já estão construídos e que já foram pagos, que vai acabar com eles. Aliás, não são os jogadores, o Felipão e nem a Seleção Brasileira que votam por nós, que decidem por nós.

Se em julho a Seleção Brasileira de Futebol for campeã mundial do esporte que nós mais gostamos (digo nós por ser a maioria dos brasileiros), todos terão agosto, setembro e outubro para conhecer os candidatos que vão votar.

Se as leis são ruins, se a corrupção aumentou, se existem Sem Teto, Sem Terra, Sem Emprego, “Sem sei lá o quê”, não são os jogos ou as vitórias da Seleção Brasileira na Copa os culpados.

Os culpados são os nossos (sim, caro revolucionário, porque o teu voto também é contabilizado) representantes políticos, eleitos por nós.

A grana que foi gasta nos estádios não volta mais e, podem ter certeza, se não gastassem na Copa, a nossa saúde não ia melhorar, a nossa Educação não ia melhorar, o nosso salário não ia melhorar porque os nossos representantes, eleitos por nós, iriam dar um jeito de “investir” em outro lugar.

Então, de nada adianta dizer que o Brasil vai ganhar a Copa só para que a Dilma se eleja em outubro. Essa teoria da conspiração besta, similar àquela do ano passado quando empacotamos o selecionado espanhol, tem que acabar.

Copa comprada? Então, em 1994, o Baggio errou aquele pênalti por que recebeu por fora? Nós erramos gols durante o tempo normal, na prorrogação e nas penalidades só pra dar mais emoção porque aquela Copa estava comprada?  

Em 2002 nós humilhamos várias seleções mundiais e massacramos a coitada da Alemanha na final porque a Copa estava comprada?

Chega de teorias da conspiração. Se a Dilma ou o Badanha ganhar a eleição é porque nós votamos e não porque a Copa foi comprada para a Seleção Brasileira ficar campeã.

Vamos, todos juntos, torcer pela nossa Seleção. Vai ter Copa sim e, se tudo der certo, com o hexa para o Brasil!

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