A Polícia Civil registrou oito boletins de ocorrências do golpe do cartão de crédito nesta semana, em Caçador. Em um desses casos, uma vítima perdeu cerca de R$ 10 mil.
“Pessoas que acreditam em telefonemas de estelionatários alegavam que o cartão tinha sido clonado, em uma das conversas ludibriosas e que transmite segurança por conta dos detalhes levando a vítima a acreditar”, afirmou o delegado Gilmar Bonamigo.
Com o cartão em mãos, mesmo quebrado ao meio, os criminosos conseguem retirar o chip e efetuar as comprar e até mesmo saques de valores.
“Importante que as pessoas falem com o gerente dos seus respectivos bancos, de preferência presencialmente, para evitar transtornos e prejuízos”, detalhou.
Os casos são investigados pela Polícia para buscar a autoria destes crimes na cidade.
Como funciona o golpe do cartão de crédito
Estelionatários telefonam para os clientes fingindo serem funcionários de operadoras de cartão. Neste momento, o criminoso pede para que o titular do cartão confirme se fez compras recentes em determinados estabelecimentos.
A pessoa que fala em nome da operadora detém uma série de dados cadastrais do cliente. A partir de então, após confirmar os dados, o criminoso pede a senha e o código de segurança do cartão, argumentando que precisa desses dados para efetuar o cancelamento.
Em alguns casos, as quadrilhas interceptam a ligação para a Central de Atendimento das operadoras, ou seja, quando o cliente desconfia do golpe, o criminoso orienta para que a pessoa ligue para o telefone atrás do seu próprio cartão, porém a ligação é interceptada por outro golpista.
Além da senha, os criminosos ainda orientam que as pessoas quebrem o cartão ao meio e entreguem a um motoboy da operadora, que passa recolhê-lo. O motociclista, no entanto, também é um membro da quadrilha. Com o chip, a quadrilha clona o cartão.
As redes bancárias reforçam que não fazem ligações solicitando informações e senhas dos clientes.
Com informações Rádio Caçanjurê