O júri da acusada de matar a própria mãe, Elenir Aparecida Ribeiro, iniciou na manhã desta quinta-feira, 20, em Caçador. O médico da vítima, Dr. Marcos Heming, afirmou que a filha, Valéria, não tinha condições de cuidar da mãe, pois também apresenta problemas psicológicos.
No início de seu depoimento o médico confirmou os problemas psicológicos da mãe. Ele também contou que por diversas vezes a vítima foi internada e em algumas agrediu outros internos.
Segundo ele, a vítima não conseguia manter um diálogo, pois não tinha capacidade de se comunicar. Por fim, Marcos afirmou que ele não indicou o uso de efedrina a sua paciente, remédio usado no crime.
O que diz o irmão da vítima
O irmão da vítima, Jaci Ribeiro, também deu seu depoimento na manhã desta quinta-feira, 20. Ele contou que foi chamado por Priscila no dia do crime. “Ela disse que achava que a Elenir estava morta. Eu cheguei, encontrei ela pálida no chão e pedi para que acionasse os Bombeiros. Neste momento fui chamar meu pai e quando voltei os Bombeiros já estavam lá e tinham constatado a morte”, disse em seu depoimento.
Ele afirma que somente ficou sabendo do envolvimento dos três acusados no crime no dia em que foram presos.
Sobre Valéria, Jaci contou que nunca considerou Elenir como sua mãe. Isso porque como ela era muitas vezes, não foi criada pela mãe. Ele também contou que Valéria tomava calmantes e também já teria tentado se matar.
“Por muitas vezes Valéria se queixava de ter largar o trabalho para cuidar da mãe. Ela pedia o que fez para merecer isso”, disse.
Ele também afirmou que sua sobrinha não tinha condições de cuidar da mãe, que precisava de cuidados durante 24 horas por dia.