Um servidor público da Secretaria de Obras foi preso em flagrante suspeito de furtar combustível usado em máquinas de obras da prefeitura de Araquari. Ele responderá pelo crime de peculato – apropriação pelo funcionário público de dinheiro ou bem móvel em razão do cargo ou desvio em proveito próprio ou alheio.
A investigação da Polícia Civil começou após denúncia da Prefeitura de Araquari sobre indícios de que um dos servidores estaria furtando o combustível. Após a confirmação da denúncia, os policiais identificaram de que forma o trabalhador agia e passaram a fazer o monitoramento.
Antes da prisão, os policiais esperaram o funcionário público comparecer ao posto de combustíveis onde realizava o furto e, após o pagamento com a ordem de serviço da Prefeitura, os policiais identificaram uma fruteira onde o combustível era deixado. O crime estaria acontecendo há pelo menos três meses.
Segundo a prefeitura, na última ordem de serviço o servidor comprou 109 litros de óleo diesel, cerca de sete galões. O servidor foi preso e autuado em flagrante na manhã do último sábado (22). A pena prevista para o crime de peculato é de dois a 12 anos de prisão, além de multa.
O responsável pelo estabelecimento que recebeu o combustível furtado não estava no local e a participação dele no crime ainda será apurada pela investigação da Polícia Civil.
O servidor foi conduzido à Delegacia de Polícia de Araquari para os procedimentos legais e depois levado para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de São Francisco do Sul. No entanto, foi liberado pela Justiça.
Em nota, a Prefeitura de Araquari afirmou que vai colaborar com a polícia. Nesta quinta-feira (27) será aberto o processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar o caso. Após o resultado do processo serão tomadas as medidas cabíveis.
Segundo o advogado de defesa, Ruanito Crispim, o servidor nega as acusações de que tenha furtado o combustível e afirma que será provada a sua inocência. A defesa disse que o homem foi liberado ainda no sábado sem precisar pagar fiança e está cumprindo medidas cautelares.