Perda
Antonio José Schmitz, o Schmitão, era um articular político nato. Desde que ingressou na vida pública, dentro da Prefeitura, em 1982, como secretário de Onélio Menta, Schmitão sempre foi uma peça chave.
Muito ligado ao PMDB, mesmo depois de ter deixado o partido para ingressar em outras siglas, esteve presente em todas as grandes conquistas dos pés-vermelhos. Foi dele a iniciativa e a articulação para um frentão, em 2000, que culminou na reeleição do próprio Menta.
Ponderado, Schmitão analisava bem o contexto político para então dar as soluções. Sua última grande contribuição foi na eleição do atual prefeito Beto Comazzetto, quando atuou intensamente dentro do comitê de campanha.
Sempre alegre e disposto, por ironia do destino Schmitão morreu no dia 15 pouco depois de ter brincado e contado piadas dentro do hospital.
Caçador perde e muito. A política também.
Perda 1
Apesar de ter o PMDB no coração, Schmitão sempre repetia que queria ajudar no que fosse para melhorar Caçador. Inclusive, ele participou do mandato do prefeito Saulo Sperotto para auxiliar nas finanças públicas.
Perda 2
Aliás, poucos sabem, mas Schmitão chegou assumir como vereador na década de 80. Ele havia ficado como suplente, no PMDB.
Perda 3
Schmitão foi enterrado na manhã desta terça-feira, 16, no cemitério municipal.
Luto oficial
O prefeito Beto Comazzetto decretou luto oficial de 3 dias.
Perdas notáveis
Nos últimos dias, Caçador teve perdas de três figuras públicas importantes: O tradicionalista Jair Carneiro, o ex-vereador Sérgio D’Agostini e, agora, Schmitão.
Bagunça
Que o serviço público é meio desorganizado, isso todo mundo sabe. Mas, tem um setor de uma repartição pública aqui em Caçador que está se superando. Já passou de bagunça para brincadeira de mau gosto. E o pior: um servidor joga pro outro, o outro joga pro outro e esse joga pro um e nada se resolve.
Inclusive tem até uma empresa privada no meio e que deveria dar explicações e nem pra isso estão prestando.
Um dia eu escrevo o nome do setor. Ou não.