Santa Catarina é um estado pequeno. Entre as 27 unidades federativas do Brasil, somos o vigésimo estado em extensão territorial.
Mas somos gigantes em vários aspectos. E o desempenho na economia ao longo dos últimos anos, quando o país enfrentou a maior crise recessiva da história recente, é um deles.
De janeiro a setembro a economia catarinense cresceu 3,14%, em comparação com o mesmo período de 2016. O crescimento nacional, no mesmo período, foi de apenas 0,43%.
Somente em setembro, a evolução de Santa Catarina foi de 3,49% enquanto o avanço no país foi de 1,3%, se comparado ao mesmo mês do ano anterior.
Os dados fazem parte do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), calculados pelo Banco Central e que ajudam a compor o PIB do ano, que neste terceiro trimestre, ficou em magros 0,1% no país.
Com base nos indicadores da atividade econômica de SC que embasaram essa estimativa do PIB estadual, se observou um crescimento de 1,75% nos últimos 12 meses até setembro, bem mais que a estimativa do Banco Central.
Locomotivas
Todos os dados são oficiais, do Governo do Estado.
O setor de metalurgia puxou o crescimento da economia catarinense, com o importante índice de 23,7%.
Depois vem o setor de vestuário 7,6% e o de alimentos, com 6,4%.
Avanço também nas exportações, com aumento de 14,5%. Entre os produtos mais enviados ao exterior estão carne, soja e motores elétricos.
Oásis nacional
Esta posição de destaque nacional de Santa Catarina é fruto de vários fatores, mas principalmente da força deste povo.
Empresários ousados, que encaram as dificuldades da economia, não se intimidando e gerando emprego, tributos e oportunidades.
A mão de obra catarinense é uma das mais qualificadas do Brasil, se não a mais. Gente capacitada, sem medo de trabalhar, sabendo de sua responsabilidade em fazer a roda do desenvolvimento girar.
Juntos, somos fortes. E o que nos falta é mais representação política, mais voz ativa nas diferentes esferas do Poder para cobrar responsabilidade de nossas autoridades, aqui em Santa Catarina e em Brasília.
Temos direito e merecemos um serviço público mais eficiente, de mais qualidade, em especial nas áreas de saúde e de infraestrutura.