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Reforma Tributária – Por Ericsson Luef

Ao sobreviver depois da polêmica votação na Câmara dos Deputados sobre as denúncias da Procuradoria Geral da República, o Governo Temer tenta agora retomar a agenda de reformas que o Brasil tanto precisa.

Os 263 votos contra o pedido do Procurador Rodrigo Janot são um termômetro para o presidente, que deve acelerar o debate sobre a Reforma Tributária, enquanto avalia os votos que terá para passar sua proposta de Reforma da Previdência.

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Para as mudanças na Previdência, o Governo precisará de 308 votos. Já para aprovar modificações na legislação tributária são 257 votos.

Pela matemática, para não correr riscos desnecessários, essa deve ser a prioridade.

Só simplificar não basta!

Em recente entrevista ao Jornal o Globo, o presidente Temer disse: “A revolução que fizemos na relação entre patrão e empregado, faremos também ao simplificar nosso sistema tributário. Esse será outro ponto que levaremos adiante em brevíssimo tempo. Melhoraremos nossa competitividade no campo empresarial abrindo novos mercados para empresas nacionais, gerando emprego para todos os brasileiros.”

Importante, sem dúvida. Mas não podemos ficar apenas na “simplificação”. Temos que focar na redução. O setor produtivo e os contribuintes em geral não suportam mais pagar tanto impostos.

Trabalhamos, produzimos, para o Governo ficar com grande parte da nossa força de trabalho e aplicar de forma duvidosa.

Segundo dados do impostômetro, criado pela Associação Comercial de São Paulo, somente em 2017 já foram pagos mais de R$ 1 trilhão em tributos.

R$ 1 trilhão. É muito dinheiro!

Menos Estado!

O que precisamos é que o Governo faça sua parte.

Enxugue a máquina, reduza as despesas e aplique corretamente o dinheiro que arrecada de todos os contribuintes.

Diminua o apetite arrecadatório e deixe a economia fluir com menos amarras, com menos custos, estimulando a competitividade e diminuindo o custo Brasil.

Assim teremos os empregos de volta e mais produção e então uma arrecadação de tributos maior.

E mais justa.

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