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Professor é condenado por estupro em escola de SC

Homem

Um professor de 33 anos de uma escola do ensino fundamental de Itapoá, no Litoral Norte do Estado, foi condenado 31 anos e um mês de prisão, em regime inicial fechado, por ter estuprado três alunas com idades entre 10 e 12 anos e por ter constrangido um aluno. Além disso, o professor terá de pagar uma indenização de R$ 51 mil às vítimas por danos morais.

Os pais denunciaram o caso à escola, à Prefeitura do município e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que ofereceu denúncia à Justiça.

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Os abusos ocorreram em 2019.

A ação ajuizada pela Promotoria de Justiça de Itapoá relata que o réu, fazendo uso de sua autoridade de professor, por diversas vezes praticou atos libidinosos contra as vítimas.

De acordo com o promotor de Justiça Luan de Moraes Melo, o réu aproveitou-se da condição de professor para estabelecer relacionamento abusivo e doentio com as vítimas, praticando os crimes repetidas vezes.

A sentença é da Justiça da comarca de Itapoá. Ainda cabe recurso, mas a decisão determina que o professor, preso preventivamente desde o dia 11 de março a pedido do Ministério Público, não pode recorrer dela em liberdade.

Relatos de pais: “Minha filha foi estuprada mais de uma vez”

Um dos pais contou que a filha foi estuprada mais de uma vez pelo professor. A menina tinha de 12 anos à época.

“O professor tinha alguns projetos como pretexto, e, por isso, ficava com os alunos até mais tarde. A partir daí, minha filha começou a ser estuprada. Tenho laudos do IML comprovando o estupro”, contou um pai desesperado.

A menina foi parar num psicólogo e logo em seguida encaminhada a um psiquiatra, contou o pai, tamanho o estrago que esse professor causou na vida dela.

Em casa, o comportamento da menina também mudou, segundo o pai. “Ela andava mais nervosa. Mudou da água para o vinho”, continuou o pai.
Segundo ele, o caso foi denunciado tanto na direção da escola quanto na Secretaria Municipal de Educação, mas nada foi feito. “Desde 2018 a gente tem denunciado o caso para a Prefeitura, mas nada foi feito. É revoltante”, reforça.

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