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Professor de educação física é indiciado por assédio sexual contra alunas

Um professor foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de assédio sexual no município de Pinhalzinho. A Delegacia de Polícia Civil da cidade informou ter concluído nesta semana o inquérito que investigava o caso.

De acordo com as autoridades, no fim de maio de 2020, a mãe de uma aluna de uma escola de Pinhalzinho compareceu à delegacia para informar que o professor da menina estaria enviando mensagens de cunho sexual a ela e a outras adolescentes.

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A investigação mostrou que o autor, professor de educação física, no mês de maio enviou várias mensagens a três alunas, todas com idade entre 13 e 14 anos, com evidente conotação sexual.

Nas conversas ele fazia elogios às meninas, especialmente quanto à aparência. A uma delas ele disse inclusive que ela é “atraente” e que “desperta algo” nele. Para outra o professor enviou várias imagens obscenas, que ele mesmo definiu como de “figurinhas de sacanagem”.

Pelo que apurou a polícia, as “investidas” se deram durante a quarentena e apenas por mensagem, não tendo havido qualquer contato físico ou mesmo encontro entre o professor e as alunas.

No entanto, uma das meninas relatou que ficou desconfortável com as mensagens e passou a sentir bastante medo, o que levou elas a conversarem entre si e levarem os fatos a outra professora, de confiança delas, o que acabou fazendo com que o caso chegasse à delegacia.

Ao ser interrogado, ele permaneceu em silêncio, informou a Polícia Civil. O professor foi indiciado pelo crime de assédio sexual, cuja pena é de detenção de um a dois anos. Ele está afastado das funções na escola desde agosto, quando o Judiciário, acatando pedido da Polícia Civil, determinou o afastamento provisório.

Com informações Oeste Mais 

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