Abordagem ocorreu em 2014
Um policial militar foi condenado a 22 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por um crime que chocou a comunidade de Siderópolis, no Sul de Santa Catarina. O agente foi considerado culpado por executar um homem durante uma abordagem policial, em 2014, e por forjar uma cena do crime para tentar justificar seus atos.
A decisão da Justiça, proferida em sessão do Tribunal do Júri na comarca de Criciúma, coloca um ponto final em um caso que gerou grande comoção. A ação do policial foi classificada como execução, demonstrando total desrespeito à vida humana.
De acordo com a denúncia, após a vítima fugir durante uma abordagem, o policial a perseguiu e, mesmo após o homem perder o controle do veículo e se ferir, efetuou diversos disparos à queima-roupa. Para tentar simular uma troca de tiros, o agente plantou sua arma particular próximo ao corpo da vítima.
A perícia técnica foi fundamental para desmascarar a versão do policial e comprovar a execução. A arma do Estado, utilizada pelo agente, foi encontrada com a vítima, enquanto a arma particular do policial estava próxima ao corpo, indicando claramente a intenção de forjar uma cena de confronto.
A condenação do policial representa uma vitória para a Justiça e para a família da vítima. O caso serve como um alerta para a importância da responsabilização de agentes do Estado que cometem crimes.