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Polícia se manifesta sobre caso do pai acusado de tentar matar a filha com menos de 30 dias de vida

A Polícia Civil se manifestou na manhã desta segunda-feira (1º), através de nota divulgada pelo delegado Leandro Antônio de Sales, sobre o caso do pai que está sendo acusado de tentar matar a própria filha, uma bebê de menos de 30 dias, em Capinzal. 

O caso ocorreu na noite do sábado (29), quando a Polícia Militar foi acionada para apurar uma ocorrência de maus tratos contra uma criança no Loteamento Parizotto. Quando a guarnição chegou ao local, a mãe já havia se deslocado com a filha até o hospital. O homem informou que a menina sofreu um engasgamento. 

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Os policiais se deslocaram ao hospital, onde uma conselheira tutelar acompanhava o caso. A mãe relatou que a menina ficou aos cuidados do pai enquanto ela tomava banho, e que ouviu a criança chorar. Quando saiu do banho, a menina estava no colo do pai, pálida e com marcas na face.  Ele pediu ajuda de sua madrasta para desobstruir as vias aéreas. A mulher disse ainda que o homem não aceita a criança, e chegou a pedir para ela abortar ou doar a menina. 

O médico plantonista informou que a bebê deu entrada no hospital com lesão no rosto, na altura das bochechas. Diante do fato, a guarnição retornou a casa e deu voz de prisão para o pai. 

Nota de Esclarecimento 

Sobre o grave caso noticiado na Central de Polícia Civil na madrugada de sábado (29) para domingo (30) do mês de junho, onde houve a suspeita de que um bebê de menos de 30 dias teria, em tese, sofrido uma tentativa de asfixia. A Polícia Civil, por intermédio do delegado Leandro Antônio de Sales, que estava de plantão e realizou a prisão em flagrante do suspeito, atendendo aos questionamentos da imprensa, esclarece o que segue: 

– O caso foi analisado pelo delegado de plantão de forma sumária durante a madrugada, tendo o suspeito, cuja identidade se manterá em sigilo, sido autuado em flagrante por tentativa de homicídio e encaminhado para a Unidade Prisional, para ser submetido à audiência de custódia; 

– Tendo em vista que o caso ocorreu em Capinzal, as diligências complementares a serem realizadas ficarão a cargo da respectiva Delegacia local, motivo pelo qual, restringe-se a divulgação de informações para não atrapalhar as diligências que ainda serão realizadas; 

– A prisão em flagrante se baseou nos depoimentos dos policiais militares que atenderam à ocorrência, da conselheira tutelar que fez o acompanhamento do caso, bem como da mãe, que foi ouvida ainda nas dependências do hospital onde a criança passava por exames, além de imagens que foram tiradas da criança; 

– O suspeito segue preso, não se tendo notícia da decisão judicial dada em audiência de custódia, que deve ser publicada em breve; 

– Pelos motivos acima expostos, não se concederá entrevistas até a análise do caso pela delegada titular da Delegacia de Capinzal, pelo Ministério Público e Poder Judiciário locais, tudo para não expor os envolvidos e não atrapalhar a atuação dos órgãos responsáveis pelo caso; 

Desta forma, embora seja um caso de grande repercussão e de interesse da sociedade, esclarece-se que ainda há diligências em curso, sendo prematuro tecer maiores comentários do caso. 

 

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