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Polícia Federal investiga uso de dinheiro falso para compra de votos em cidade de SC

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Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal na casa de suspeitos de envolvimento no crime de compra e venda de votos

A Polícia Federal, com sede em Chapecó, investiga o uso de dinheiro falso na compra de votos nas eleições de 2024 no município de Caxambu do Sul, no Oeste de Santa Catarina.

A investigação iniciou após uma notícia-crime indicar que diversos eleitores teriam recebido cédulas falsas para votar em determinados candidatos nas eleições municipais de Caxambu do Sul, realizadas em 6 de outubro.

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As diligências iniciais da PF revelaram o possível envolvimento de dois candidatos, atualmente vereadores em Caxambu do Sul.

A operação intitulada Falsa Promessa foi deflagrada nesta quarta-feira (23) e resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão na casa de suspeitos envolvidos no crime de compra de votos com dinheiro falso.

Dinheiro falso circulou no comércio local, diz delegado

Segundo informações do delegado da Polícia Federal, Philipe Suriano, ninguém foi preso e nenhuma cédula do dinheiro falso foi localizada. Porém, a PF tem informações de que diversas notas foram recolhidas e destruídas após a repercussão sobre a circulação do dinheiro falso no comércio local.

Celulares e outros equipamentos eletrônicos foram apreendidos e serão periciados para verificar os indícios de autoria referente a prática dessa compra de votos. “Conseguimos identificar algumas pessoas envolvidas, que serão intimidas a responder na Polícia Federal”, explicou o delegado.

Com relação ao número de cédulas falsas que circularam, o delegado disse que não tem uma quantidade exata, mas acredita que foi expressiva, uma vez que impactou de forma negativa entre os comerciantes e a própria população da cidade.

Trinta policiais estão envolvidos na operação. O inquérito policial segue em curso e os investigados respondem pelos crimes de corrupção eleitoral e de moeda falsa, cujas penas máximas somadas podem ultrapassar 16 anos de prisão.

Conforme a PF, para a configuração do crime de corrupção eleitoral, não é necessário que a vantagem seja efetivamente entregue ou recebida pelo eleitor; a simples promessa já caracteriza o crime.

A operação leva o nome de Falsa Promessa em alusão a promessa feita por esses candidatos utilizando dinheiro falso para conseguir votos.

Com informações ND Mais 

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