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Polícia Civil de Caçador desencadeia operação Midas

A Polícia Civil de Caçador, através da DIC, desencadeou nesta quarta-feira, 26, a Operação Midas, que foi realizada em todo o Brasil, em parceria com o Ministério da Segurança Pública. Foram cumpridos quatro mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão, referentes a dois assaltos ocorridos em 15 de junho, no bairro Bom Jesus e no Centro.

De acordo com o delegado Fernando Guzzi, os assaltos foram praticados pelos suspeitos num intervalo de uma hora. Após investigação pela DIC, chegou a autoria com a prisão dos responsáveis.

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O delegado revelou ainda que três mandados de prisão foram cumpridos no Presídio Regional de Caçador, pois os acusados já estavam presos por outros crimes. Em caso de condenação as penas devem ser somadas.

Durante o cumprimento dos mandados, ainda foram localizamos alguns quilos de fios de cobre furtados de uma indústria da cidade, sendo restituídos à empresa.

12h de operação resulta em 1.496 prisões

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (Concpc), Emerson Wendt, divulgaram no fim da manhã nesta quarta-feira, dia 26, os primeiros resultados da Operação Midas, de cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra acusados de crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e roubo em todo o país. Todo o trabalho está sendo monitorado do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília.

Até às 17h, foram presos 1496 adultos (sendo 427 prisões por roubo; 17 por latrocínio e 783 por outros crimes, além de 269 prisões em flagrante) e apreendidos 109 adolescentes. Foram cumpridos 535 mandados de busca e apreensão. Também foram apreendidos 88 armas de fogo e 75 veículos. Os números finais serão divulgados na sexta-feira (28).

Midas é terceira operação realizada a partir de uma parceria com as polícias estaduais e coordenada pelo Ministério da Segurança, no âmbito do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Ela é realizada simultaneamente por polícias civis do Distrito Federal e 25 estados e conta com a participação de 8.128 policiais civis. O único estado que não participou da Operação Midas foi o Amazonas, devido a algumas dificuldades operacionais decorrentes de uma mudança que está ocorrendo em um cargo de chefia na área de segurança pública.

Durante a entrevista, realizada pela manhã, o ministro Raul Jungmann informou que as operações têm sido lançadas de forma simultânea em todo o país para demonstrar a coordenação com as polícias estaduais e os ganhos dessa coordenação. Entre as justificativas da operação, ele aponta a de que o dinheiro roubado, principalmente de carros-fortes e de caixas eletrônicos, acaba sendo usado por facções para a prática de outros crimes, como tráfico de drogas, contrabando e até mesmo financiamento de campanhas políticas.

“O roubo a caixas eletrônicos têm acontecido em quantidade de milhares ao ano. Nossos setores de Inteligência informam que ele serve de capital de giro para as facções, para o financiamento de outras atividades, como tráfico de drogas, contrabando, descaminho e tantas outras operações que são promovidas pelo crime organizado”, explicou o ministro.

“Com a operação, nossa meta é tirar de circulação as pessoas que causam sensação de insegurança muito grande à população”, afirmou o presidente do Concpc e chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt. Ele idealizou a operação e acompanhou o trabalho das equipes dos estados e DF a partir do CICCN, unidade gerida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Segurança Pública (Senasp/MSP) e criada para gerenciamento e suporte de grandes ações em todo o país.

Sistema Único e Política Nacional

Jungmann também defendeu que o combate ao latrocínio ajuda a reduzir o número de homicídios e informou que, em 22 de outubro, as metas da Política Nacional de Segurança Pública serão referendadas durante reunião do Conselho Nacional do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). “O Brasil está assumindo e propondo aos estados uma redução de 3,5% ao ano, dos homicídios. Como os homicídios vinham crescendo 4%, se conseguirmos uma redução, até 2019, de 3,5, teremos reduzido em 7,5% esses crimes”, argumentou.

Polícia Civil de SC prende 50 pessoas

A Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu desde o início da manhã desta quarta-feira, 26, 45 mandados de busca e aprensão nas 23 regionais em ações integradas à Operação Midas sob coordenação do Ministério da Justiça. O foco da operação foi específico no crime de roubo e latrocínio, ou seja, crime patrimonial com violência ou grave ameaça e resultado morte, tentado e consumado.

Até 17h, os 45 mandados de busca e apreensão resultaram em 50 prisões – 25 por roubo, 20 por outros crimes e 5 em flagrante – além de um adolescente apreendido. Também foram recuperados quatro veículos roubados.

266 policiais civis participaram das ações, que terão continuidade na quinta-feira.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Luiz Ângelo Moreira, responsável pela coordenação estadual da Operação Midas, destaca que o cumprimento desses mandados é diário e não cessa. “A Polícia Civil de Santa Catarina está permanentemente em campo para dar segurança à sociedade e retirar esses criminosos das ruas. O que houve nesta quarta-feira, e prossegue na quinta, é uma concentração de esforços a nível nacional no cumprimento desses mandados”, disse.

 

 

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