Pitacos
Voltei. Depois de inúmeros pedidos, uma nova coluna do lindão está surgindo e, por incrível que pareça, com uns pitaquinhos sobre a eleição do ano que vem.
Coisas simples, tiradas de conversas que tive por aí com aquelas gloriosas Fontes do Além e que não me deixaram na mão mesmo neste período de ausência.
Pitacos 1
Pois bem, vamos aos fatos. O prefeito Beto Comazzetto, do PMDB, surfa altas e tranquilas ondas por causa da falta de organização de uma oposição em Caçador. Até existe algumas tentativas, mas que acabam apenas criando fatos irrisórios e que não afetam a opinião pública.
Por conta disso, há certamente uma tranquilidade por parte do atual prefeito no seu Governo.
Existe, claro, a sua articulação política, trazendo o PDT para dentro da Administração e já contando com o apoio nas votações na Câmara. Resta, reclamam alguns pedetistas, apenas homologar um cargo como respaldo a esse apoio.
Assim, Beto teria duas alternativas nas eleições do ano que vem: continuar com o PT como vice, com outro nome, claro, ou mesmo colocar um integrante do PDT para ocupar esse cargo. Fically é o mais cotado.
Parece que a vida política de Beto está bastante acertada e facilitada por muita coisa que vai acontecer. Mas…
Pitacos 2
Por outro lado, burburinhos circulam nos bastidores a respeito da situação do ex-prefeito Saulo Sperotto. Na verdade, a situação dele seria bastante delicada e ainda não foi para votação dos ministros do STJ.
Entretanto, um novo cenário já está sendo cogitado, com Reno Caramori, por enquanto no PP, como candidato a prefeito. Quem bancaria? A mesma pessoa que atualmente está mantendo o ex-deputado em Floripa: Gelson Merísio (PSD).
Merísio, por sinal, tem um grande interesse em Caçador por conta da sua disputa pessoal com Valdir Cobalchini (PMDB) e poderia encampar mais uma eleição aqui. Já fez isso com Sirley Ceccatto, mas tirou o time de campo quando viu que a eleição estava completamente perdida.
Agora, a situação seria outra. Com Reno, se vislumbra uma eleição um pouco mais disputada. Mas, não apenas pelo nome dele. Pelo do seu vice, que, de acordo com o que se comenta em “botecos por aí”, poderia ser Saulo Sperotto.
E a estratégia é ótima: mesmo que Saulo não consiga se liberar na Justiça, pode concorrer com uma liminar como o fez para ser candidato a deputado. Atrairia uma boa votação na chapa com Reno e, caso se notasse que não seria possível manter seu nome, seria substituído no prazo máximo: última semana de setembro.
Até lá, a campanha teria rolado, o material teria sido confeccionado e a população saberia que os candidatos seriam Reno e Saulo Sperotto contra o atual prefeito Beto.
Como eu disse, são pitacos que poderão acontecer em 2016. Ou não.