Acidente é a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, segundo a PRF
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o pneu do ônibus havia estourado, e o motorista perdeu o controle da direção, batendo contra uma carreta que transportava pedra de granito. Um carro que vinha atrás também colidiu com o ônibus. Com a colisão, o ônibus pegou fogo.
Já de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito soltou-se da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário.
Logo após o impacto da pedra com o ônibus, ocorreu um grande incêndio no veículo. A polícia ainda investiga as circunstâncias do acidente.
De acordo com a prefeitura, treze pessoas foram levadas a dois hospitais e a duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) de Teófilo Otoni. Os três passageiros que estavam no carro ficaram gravemente feridos.
O agente da Polícia Rodoviária Federal Fabiano Santana informou que a maior parte das mortes foi causada pelo incêndio do ônibus. “Foram vítimas resgatadas [e levadas ao hospital], pessoas que se queimaram tentando resgatar vítimas, crianças pedindo para resgatar os pais”, relatou Santana. Dos 38 corpos, 25 estavam totalmente carbonizados.
O ônibus da empresa Emtram saiu de São Paulo na sexta-feira, dia 20, por volta das 7 horas, e tinha como destino Vitória da Conquista (BA), um trajeto de aproximadamente 1,5 mil km.
A pista ficou totalmente interditada por aproximadamente 6 horas. O trânsito foi liberado no fim da manhã e seguiu em esquema de “pare e siga”.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), esta é a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, início da série histórica disponível para consulta.
Com informações G1