O assalto foi cometido no início do mês de junho, quando foram levados R$ 291 mil
Assalto ocorreu no dia 2 de junho deste ano. R$ 291 mil foram roubados. Denúncia cita os crimes de roubo mediante grave ameaça com emprego de arma de fogo, incêndio expondo vidas ao perigo e organização criminosa. Entre os réus estão sete homens e quatro mulheres. Acredita-se que outras pessoas ainda não identificadas também participaram da ação.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou 11 pessoas pela participação em um assalto a uma agência do Banco do Brasil de Timbó Grande em 2 de junho deste ano. O episódio teve funcionários rendidos, dinheiro e objetos roubados, um carro incendiado e outro subtraído, tiros trocados com a polícia e pessoas mantidas reféns. A Justiça já recebeu a denúncia e eles se tornaram réus no processo.
A ação penal assinada pelo Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva cita os crimes de roubo mediante grave ameaça, incêndio expondo vidas ao perigo e organização criminosa. “Esse fato abalou o município de Timbó Grande, atingindo várias pessoas, e os autores precisam arcar com as consequências”, diz o titular da Comarca de Santa Cecília.
Entre os réus do assalto estão sete homens e quatro mulheres com idades entre 23 e 59 anos. A lista inclui uma família com pai, mãe e filho. Acredita-se que outras pessoas ainda não identificadas também participaram da ação.
Segundo as investigações, o grupo planejou o crime dividindo tarefas. Três integrantes da organização chegaram à agência por volta das 14h20 fortemente armados, renderam os vigilantes e anunciaram o assalto, fazendo graves ameaças. Enquanto isso, os demais monitoravam as redondezas.
Eles subtraíram R$ 291 mil dos caixas e terminais eletrônicos, um revólver, um celular e um colete balístico, e ainda tentaram abrir o cofre, mas foram inibidos pela chegada da Polícia Militar. Houve troca de tiros e os réus incendiaram um Fiat Pálio na frente do banco, colocando muitas vidas em risco. Alguns clientes foram usados como escudo humano.
Por fim, o trio roubou o Toyota Etios de um funcionário da agência, fugiu levando dois reféns, despistou as viaturas, libertou os reféns no caminho e foi a um sítio com o dinheiro e os objetos roubados para encontrar outros integrantes da organização.
O crime começou a ser desvendado naquela mesma noite, em uma barreira policial. Durante a abordagem a um Vectra, os agentes encontraram “miguelitos” para furar pneus idênticos aos lançados na fuga. As duas ocupantes do veículo foram presas iniciaram-se as investigações.
“As provas coletadas até o momento apontaram a participação dessas 11 pessoas, mas outras podem vir a ser identificadas à medida que as investigações avançarem”, conclui o Promotor de Justiça.