O IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo divulgou na segunda-feira (12) a causa da morte das 62 pessoas a bordo do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. Elas sofreram politraumatismo, quadro comum em vítimas de acidentes aéreos.
O que é politraumatismo
Das 62 pessoas mortas no acidente, 35 delas já tiveram os corpos identificados, segundo o IML. Até a última atualização do texto, 17 restos mortais identificados tinham sido liberados às famílias das vítimas. Segundo os peritos, as mortes foram causadas por politraumatismo.
O diretor do IML, Vladimir dos Reis, afirmou que, com o impacto do avião no solo, todas as pessoas morreram de forma instantânea.
Conforme a SBTO (Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico), o politraumatismo consiste em um quadro de múltiplas lesões causadas no corpo “por forças externas, de natureza física ou química, como impactos ou queimaduras”.
Ainda segundo informações da SBTO, para ser considerado um caso de politraumatismo ou de traumas múltiplos, é necessário que o paciente apresente duas ou mais lesões graves em pelo menos dois sistemas do corpo “com repercussão de parâmetros fisiológicos”.
Ferimentos mais comuns em casos de politraumatismo:
Fratura de ossos;
Lesões cerebrais;
Hemorragias;
Amputações;
Lesões na coluna.
No politraumatismo devido a uma queda de avião, a pessoa sofre múltiplas lesões graves em diferentes partes do corpo como resultado do impacto da queda.
No caso das vítimas do acidente aéreo da Voepass, a morte foi instantânea, ou seja, imediatamente após o impacto no solo, sem que chance de sobrevivência.
Essa condição ocorre quando o corpo sofre um dano tão severo e repentino que as funções vitais, como a respiração, a circulação sanguínea e a atividade cerebral, cessam instantaneamente.
Dependendo do estado do corpo, é preciso fazer a identificação odontológica e análise de DNA para o reconhecimento.
Com informações Oeste Mais