“Não contei porque ele é meu amigo e me ama”, a mãe de uma menina de 4 anos de idade teve que ter sangue frio ao gravar a pequena relatando os abusos que sofreu no Centro de Educação Infantil de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina.
Essa foi uma das primeiras mães a denunciar o dono da escolhinha por abuso sexual infantil, ainda na segunda-feira (17). Até esta sexta-feira (21), já são 19 denúncias contra o suspeito, que está foragido.
“A minha filha chegou a me relatar que ele beijava ela na boca”, completa a mãe da menina. De acordo com ela, o homem baixou as calças e tocou nas partes íntimas da criança.
“Não contei porque ele é meu amigo e me ama”, a mãe de uma menina de 4 anos de idade teve que ter sangue frio ao gravar a pequena relatando os abusos que sofreu no Centro de Educação Infantil de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina.
Essa foi uma das primeiras mães a denunciar o dono da escolhinha por abuso sexual infantil, ainda na segunda-feira (17). Até esta sexta-feira (21), já são 19 denúncias contra o suspeito, que está foragido.
“A minha filha chegou a me relatar que ele beijava ela na boca”, completa a mãe da menina. De acordo com ela, o homem baixou as calças e tocou nas partes íntimas da criança.
A tática usada pelo suposto abusador surpreende, ao invés de ameaçar ou colocar medo nas crianças, ele dizia que fazia aquele atos porque as amava e era amigo delas, apesar das crianças relatarem dor.
A mãe acionou o Conselho Tutelar depois de ouvir o relato da filha. A criança passou por um exame de corpo de delito. “Tive que colocar minha fila em posição ginecológica aos 4 anos de idade, tem noção do que é isso?”, relata a mãe.
Padrão de comportamento
As crianças relatam que os abusos ocorriam no quarto do soninho. “A minha filha me desarmou às 16h30 da tarde, quando eu dei um beijinho no pescoço dela e joguei ela no colo, como uma brincadeira. E ela começou a relatar em detalhes como tinha acontecido e quem fazia”, conta uma mãe.
“Eu não faço nada quando estou no colo dele”, relatou uma das crianças à mãe.
Outra mãe conta a revolta que sentiu ao saber dos abusos que a filha sofria. “Revolta, né? Não tem outra palavra pra definir. É revoltante, você precisa deixar seu filho lá, não porque você quer, mas porque você precisa trabalhar”, contou.
O suspeito pelos abusos segue foragido. Segundo a Polícia Civil, as outras duas funcionárias da recreação já foram ouvidas, assim como as vítimas. As funcionárias ainda devem ser ouvidas mais uma vez.
Desde que as primeiras denúncias aconteceram, pais das crianças matriculadas na creche se manifestaram diversas vezes, tanto em frente à recreação quanto em frente à Delegacia de Polícia Civil, pedindo justiça pelas crianças.
Com informações ND Mais