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Nadir Bilous está desaparecida há uma semana; polícia ainda não tem nenhuma pista do seu paradeiro

Estão acontecendo as buscas por Nadir Bilous, desaparecida há uma semana, em Caçador. A polícia acredita que ela tenha sido assassinada, porém ainda não foi encontrado o corpo. As buscas estão concentradas nas imediações da Epagri, na Linha Caixa d’Água. A força tarefa envolve policiais da DIC, Polícia Civil, IGP e Bombeiros Voluntários com cães farejadores.

Daiane Bilous Balbisan, filha de Nadir, falou para o Portal Notícia Hoje sobre a angustia de não saber onde a mãe está, se está morta ou viva, mesmo que os indícios apontem que tenha sido assassinada.

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“É um momento de extrema angustia e apreensão, pois só temos a certeza do desaparecimento. Tirando isso não temos nada de concreto. Estamos acompanhando o trabalho da polícia que não está medindo esforços para nos dar uma resposta o mais rápido possível, mas estamos vendo que não tem sido fácil”, disse.

A filha comentou ainda que esperava que o suspeito preso na semana passada, que foi identificado como sendo a última pessoa a ter visto Nadir pudesse ficar preso pelo menos até o final da investigação, porém foi solto na sexta-feira, 15, pela Justiça.

“Tem vários indícios que apontam como sendo ele o executor do crime, porém existe uma morosidade natural do sistema, como análises genéticas de sangue e cabelo encontrado no carro. Vemos que os órgãos envolvidos, principalmente Polícia Civil e IGP não estão medindo esforços nas buscas, porém as coisas não são tão ágeis como queremos, mas não por má vontade e sim por conta dos passos judiciais mesmo”, frisou.

De acordo com a Daiane, a família espera encontrar o corpo o mais breve possível e dar um sepultamento digno. “A nossa angustia é muito grande. Estamos a uma semana nesta incerteza e querendo ou não, esperamos a qualquer momento o delegado entrar em contato e dizer que encontraram minha mãe com vida, pois não podemos perder a esperança, mas tudo indica que não é isso que irá acontecer. O que nós queremos neste momento é encontrar o corpo que pelo menos assim saberemos que a minha mãe está no cemitério”, desabafou.

A família pede ainda que se alguém tiver alguma informação, menor que seja que entre em contato com a polícia, o anonimato é garantido. “Se alguém tiver notado alguma coisa diferente, percebido algo fora do comum quanto a este caso, eu peço por favor, que repasse para a polícia, porque esta espera está nos matando”, finalizou.

 

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